Que beleza essa chuva que cai
E lava a alma do rio sonolento
Que caminha entre pedras tortuosas
No seu lento destino de mar.
Desaba agora um temporal
E no casarão já acendem velas
Alguns queimam palmas bentas
Colhidas na Procissão dos Passos.
Já passa a chuva insistente
E não demora a subir o calor
Vem das pedras de Meia Ponte
Donde germinam mariposa e sonhos.
Adriano César Curado
Que lindo esse poemas! E que gostosa a chuva caindo sobre os telhados na foto! Ah!, poeta, seu site é muito massa!
ResponderExcluirFernanda Pereira Cunha
O poeta sabe como captar a essência das coisas! Parabéns.
ResponderExcluirSuzinara Pires
A vida da gente tem que ser uma grante poesia.
ResponderExcluirFrancisca de Albuquerque e Sousa
Bela poesia relatando as águas que lavam a cidade e a alma do povo pirenopolino. Salve piri!!!
ResponderExcluirAdorei esse poema para Piri. Parece que suas águas literárias lavam até a alma da gente.
ResponderExcluirLorena Magna Pereira