O Cortejo Imperial é o único momento que o imperador tem a festa somente para si. Nas outras ocasiões ele divide espaço com a Igreja (novenas) ou mesmo com outros seguimentos (banda, mordomos etc). No cortejo seguem apenas ele e sua corte, que é representada por familiares, amigos e convidados. A disposição dos membros segue a tradição e também suas ordens imediatas.
As bandeiras principais com o símbolo do Divino foram carregadas por suas três filhas, e outras bandeiras acessórias por mocinhas vestidas de branco. Trajava ele um elegante smoking branco com gravata vermelha dentro do quadro imperial - quatro varas sustentadas por quatros meninas - ao lado da esposa. Atrás vinham seus convidados, geralmente amigos e parentes.
No cortejo também se viam um andor caracterizado (branco e vermelho), carregado por crianças do sexo feminino, e vários arcos carregados por casais infantis com roupas típicas. Completavam os integrantes o congo e a congada.
E ao som da Banda de
Música Fênix, sob a regência do maestro Alexandre de Pina, lá foi o
imperador Marcus rua Direita afora, debaixo dum teto de bandeirolas
bicoloridas e com aplausos da assistência.
Adriano César Curado