quarta-feira, 30 de abril de 2014

Lançamento de livro sobre parte da história meiapontense



segunda-feira, 28 de abril de 2014

Folia do Divino Renovação Cristã

Foto: Diorge Augusto

FOLIA DO DIVINO RENOVAÇÃO CRISTÃ
Segue abaixo a relação dos Pousos da Folia do Divino Espírito Santo Renovação Cristã.
Alferes: Rafael e Celmo.
Dia 16 de Maio (Sexta-feira) - Fazenda Coqueiro - Walter Maganha e Edelvira Maganha
Dia 17 de Maio (Sábado) - Fazenda São João - Antônio Carmo e Maria Joaquina
Dia 18 de Maio (Domingo) - Fazenda Engenho de São Benedito - Guilherme, Hélio e Família.
Dia 19 de Maio (Segunda-feira) - Fazenda Chapada - Sebastiana e Família
Dia 20 de Maio (Terça-feira) - Comunidade Retiro - Capela Nossa Senhora Abadia
Dia 21 de Maio (Quarta-feira) - Fazenda Engenho de Santa Rita - Joaquim Bendito e Dª Zezinha
Dia 22 de Maio (Quinta-feira) - Fazenda Barbosa - Zely Barbosa e Família
Dia 23 de Maio (Sexta-feira) - Fazenda Mateus Machado - Lucimar Miguel e Evanilda da Silva
Dia 24 de Maio (Sábado) - Fazenda Sardinha - Thales Jayme e Suelena Jayme
Dia 25 de Maio (Domingo): Entrega da folia na Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário

Flipiri - programação


Dia 29 e 30 de abril

Flipiri nas Escolas - Programação aqui

Dia 30 de abril

19h – Abertura do evento na Praça Flipiri no Largo da Matriz

Show Banda Phoenix e Camerata Caipira
De 30 de abril a 03 de maio

Festa Literária  – Programação Geral

Homenageados do evento

Elder Rocha Lima e Ignácio de Loyola Brandão

Convidados especiais 

Marcelo Carneiro da Cunha, Guga Murray, Patricia de Arias, Casa de Autores e muitos outros
Dia 02  e 03 de maio

II Encontro FLIPIRI de Ilustradores – Programação aqui

Com a presença do convidado internacional: o Ilustrador e escritor Todd Parr

Dia 03 de maio

21h – Festa de encerramento da Flipiri com o Grupo Patubatê

Na Praça Flipiri. Entrada livre para todas as idades - Saiba mais sobre o grupo aqui

Flipiri 2014 - convite


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Matéria no Diário da Manhã sobre a Matriz de Pirenópolis


O ato do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de proibir, sem nenhuma fundamentação, que se dependurasse os quadros da via-sacra do Pérsio Forzani nas paredes da Matriz, motivaram-me a escrever o artigo abaixo. Ele foi originalmente publicado no jornal Diário da Manhã de hoje (25.4.13), Caderno Opinião, p. 7.



A igreja Matriz de Pirenópolis

A igreja Matriz de Pirenópolis era um dos mais antigos templos de Goiás, relíquia bandeirante que chegou intacta até nossos dias. Em 5 de setembro de 2002, a igreja se incendiou em circunstâncias jamais esclarecidas, pois a perícia não foi conclusiva, e o fogo consumiu o telhado e toda a parte interna do monumento.

Diante da comoção geral, a Sociedade dos Amigos de Pirenópolis (SOAP), através do seu presidente José Reis, arregaçou as mangas e deu o pontapé inicial para a reconstrução do templo. Era preciso com urgência iniciar as obras consideradas básicas: restauração arquitetônica e reforço estrutural. Só restaram as paredes de pé e parte das torres. O restante virou pó.

O planejamento da reconstrução incluiu as etapas seguintes: em um primeiro momento foi trabalhada a parte física externa da Matriz, que incluiu a troca da estrutura de madeira, reforço na estrutura das paredes de taipa de pilão, montagem do telhado, fabricação de portais e janelas, bem como a reconstrução de toda a parede dos fundos, que desabou. No momento seguinte, interviu-se na parte física interna, que abrangeu o coro, os balaústres, as escadas, os forros e os pisos.

Por fim, restou a derradeira etapa, que é justamente a de reconstrução da parte artística da Matriz. Não se sabia o que fazer e a discussão sobre esse complicado projeto ficou para depois, dada à complexidade de se refazer, por exemplo, o estuque da capela-mor ou os altares. Ocorre que a conclusão dessa última etapa jamais foi descartada, uma vez que é possível executá-la, já que a Matriz tem fotografias e vídeos digitalizados de todo seu conteúdo artístico queimado; mas também não foi iniciada, e a falta de conclusão do assunto assombra os pirenopolinos desejosos do fim da obra.

Dois acontecimentos recentes me motivaram a escrever este artigo. O primeiro é a constante insatisfação da população pirenopolina com o atual estado da igreja Matriz, cujas obras pararam na reconstrução física e não se tem um posicionamento oficial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sobre a reconstrução da parte artística. Essa tomada de decisão é importante para, se for o caso, buscar-se na Justiça Federal, que é o foro competente, uma solução definitiva para a questão. Só quem foi batizado ou se casou na matriz sabe a tristeza de ver os nichos vazios, a taipa de pilão exposta como uma ferida que não quer cicatrizar.

O segundo acontecimento foi a proibição de se dependurar os quatorze quadros da via-sacra pintados por Pérsio Forzani, um grande artista da terra, deficiente físico, que despendeu tempo e doloroso esforço para concluir a empreita a que se dispôs. Pelo que soube, os quadros não podem ser afixados porque a Matriz é um edifício tombado. E mais uma vez a população não foi oficialmente comunicada dos motivos da proibição, o que, como no caso dos elementos artísticos, impossibilita que, vencida a etapa administrativa, se busque judicialmente uma definição sobre o assunto.

Tanto o IPHAN quando a população pirenopolina certamente que têm em meta apenas a conservação, o mais original possível, de todo o conjunto arquitetônico que Pirenópolis herdou dos antepassados. E se a meta é uma só, então o consenso e o diálogo são as ferramentas mais indicadas. Decisões tomadas em gabinetes e impostas como um pacote lacrado não têm boa acolhida e nem facilitam a reaproximação necessária entre as partes. Falta comunicação, bom senso, boa vontade, que são o tempero para criar o manjar da harmonia e da pacificação.

Por tudo isso, espero que os atuais gestores públicos da área reflitam sobre o assunto. Lembrem-se de que, se temos hoje uma arquitetura de relevante valor histórico, é porque a população nativa se empenhou em conservá-la, motivo pelo qual essa mesma população precisa ser ouvida sobre o destino da cidade.

Adriano Curado

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O futuro das terras goianas



Durante séculos, os chapadões goianos se estenderam intactos para muito além da linha do horizonte, povoados por riquíssimas fauna e flora e visitados regularmente pelas estações das águas e da seca. Os nativos que por aqui viviam eram inofensivos caçadores, pescadores e coletores, sem representar qualquer risco para o meio ambiente.

No entanto, depois de descoberto o primeiro veio aurífero, a realidade começou a mudar. Atraída pela ganância do enriquecimento rápido, uma incalculável massa de garimpeiros surgiu de bateia nas mãos, ergueu arraiais, desviou cursos d’água, expulsou os nativos, ateou fogo nas matas e matou os animais. Sorte nossa que esse ouro durou pouco e logo a maioria dos aventureiros foi destruir outras paragens. Depois disso, nossos planaltos e planícies puderam sossegar, embora aqui e acolá agonizassem esqueletos de povoações em franca decadência. No século dezenove, salvo poucas exceções, pôde nossa natureza se recuperar, dentro possível, das mazelas humanas.

A chegada no século vinte, no entanto, foi desastrosa para Goiás, ambientalmente falando. Nunca perdemos tanto de nosso patrimônio natural quanto no século passado. Poderia citar aqui muitos exemplos, mas mencionarei apenas a compacta Mata de São Patrício.

Ali existia uma densa vegetação composta de seculares jatobás, angicos, aroeiras, cedros, perobas etc., que foi totalmente derrubada, na década de 1940, para implantação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás, visando a integração do centro-oeste ao restante do País.

O engenheiro Bernardo Sayão, responsável pela implantação da colônia, sabia da importância daquela mata e por isso criou um plano para colonizar a região mas preservar a natureza. Na demarcação, a área foi dividida em lotes doados aos colonos, que em contrapartida deveriam conservar certo percentual de matas e produzir no restante.

Desnecessário dizer que, após a morte trágica de Sayão, derrubaram a floresta toda. Desapareceu, com a Mata de São Patrício, uma incalculável riqueza ambiental.

Mais tarde veio o Distrito Federal. No início um bonito sonho de trazer o progresso para o centro do País, com arquitetura modernista, migração em massa e dinheiro a rodo. Na sequência, no entanto, brotou uma dura realidade materializada em cidades-satélites com inchaço populacional e descontrole demográfico.

Agora, uma notícia preocupante foi divulgada pela Universidade de Brasília. Se persistir o atual modelo de desenvolvimento do Distrito Federal, em cinco décadas, no máximo, Brasília e Goiânia se unirão numa gigantesca área urbana.

Imagine o significado dessa sombria perspectiva. Além de elevadíssimos índices de criminalidade, trânsito medonho e qualidade de vida péssima, ainda há o preço ambiental e histórico a ser pago. Ambiental, porque todo o cerrado “lato sensu” que cobre a área será definitivamente destruído, fontes d’água secarão, o clima se modificará profundamente e espécimes animais e vegetais ficarão confinadas nas pequenas áreas das reservas.

O preço histórico, obviamente, é a crescente perda de território goiano para o Distrito Federal. Cidades históricas como Pirenópolis e Corumbá de Goiás, por exemplo, serão asfixiadas pela faraônica metrópole. Sítios arqueológicos ainda inexplorados serão apagados, veredas secarão, morros serão destruídos para aterramentos de mais e mais avenidas, para que nelas se construam prédios, indústrias, shoppings etc.

Relembremos que Goiás já doou à União parte considerável de seu território para implantação do Distrito Federal. Nenhuma outra unidade da Federação perdeu tanto espaço físico, mas ainda assim não bastou para um grato reconhecimento. Volta e meia recomeça aquela velha campanha de nos levar também as cidades do entorno. Quando não é isso, surge o malfadado projeto de criar o tal estado do Planalto, que igualmente nos abocanhará imenso naco de território.

Caso se confirmem as previsões dos cientistas, o futuro das terras goianas será uma catástrofe. Que sirva de exemplo o que ocorre atualmente no sudoeste goiano, região assombrada pela crescente desertificação ocasionada pelo desmatamento descontrolado. Desertificação quer dizer terra esgotada pelo uso constante, que não produz mais nada, e jamais voltará a ser cerrado.

Chegamos a uma etapa crítica da história goiana e sabemos que é preciso planejar minuciosamente o futuro. Não podemos continuar com um crescimento tão acelerado e nem estagnar completamente. Torço para que as novas gerações herdem uma terra melhor que a nossa.

Adriano Curado

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cachoeira do Abade


Nesta foto histórica da Cachoeira do Abade, da década de 1930, vemos o agrimensor Luiz de Godoy e sua equipe de trabalho de campo.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Festa do Divino de Pirenópolis 2014




A celebração de Pentecostes

Pentecostes é uma importante celebração do calendário cristão, onde se comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do Domingo de Páscoa.

Historicamente, o dia de Pentecostes ocorre no 7º dia depois do dia da Ascensão de Jesus, pois ele ficou 40 dias, depois da ressurreição, ministrando os derradeiros ensinamentos aos discípulos. Assim, se somarmos esses 40 dias mais os 3 em que ficou na sepultura, teremos 43 dias. Os 7 dias restantes são aqueles em que os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo.

O Pentecostes judaico se refere à colheita e comemora a entrega dos 10 Mandamentos no Monte Sinai, 50 dias depois do Êxodo. Diferente dos cristãos que, como vimos, celebram a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

A celebração do Divino Espírito Santo originou-se na promessa da rainha D. Isabel de Aragão, por volta de 1320, que prometeu peregrinar pelo mundo com uma coroa tendo uma pomba no alto e assim arrecadar donativos em benefício da população pobre. Ele queria alcançar uma graça especial, que era a concórdia entre seu esposo, o rei D. Dinis, e seu filho, o príncipe D. Afonso. A graça foi alcançada e ela cumpriu a promessa.

Tamanho foi o empenho da rainha, que se criou uma fervorosa devoção ao Espírito Santo, culto que se espalhou por terras portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América e diversas partes do Brasil. Tornou-se aos poucos uma cerimônia onde uma criança era coroada e doava comida ao povo (fartura) e tinha o poder de libertar um preso (perdão).

Veio ao Brasil através dos colonizadores portugueses e foi registrada pela primeira vez em Pirenópolis no ano de 1819, quando Joaquim da Costa Teixeira foi sorteado Imperador do Divino. Alguns acham que a festa chegou muito antes em Meia Ponte. Em 1826, quando o padre Manuel Amâncio da Luz foi sorteado Imperador, começaram as apresentações das Cavalhadas.

As celebrações em culto ao Espírito Santo são espalhafatosas, com muitas cores, barulho, brilho, sinos, fogos. O Imperador distribui pãezinhos bentos, alfenins e verônicas ao povo. Mas seu poder já foi bem maior, época em que só ocorriam Cavalhadas se ele consentisse e patrocinasse, por exemplo. Também em nossa terra ele tinha o poder de soltar um preso da cadeia pública.

Adriano Curado

Fonte:
CURADO, Glória Grace. Pirenópolis; Uma Cidade para o Turismo. Goiânia, Oriente, 1980.
Título
JAYME, Jarbas. Esboço histórico de Pirenópolis. 2 v. Goiânia: Imprensa da UFG, 1971.
MARTINS, Francisco Ernesto de Oliveira. SANTOS, João Marinho dos. A festa nos Açores.
Açores: Serafim Silva, 1992.


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Prévia da Programação
16/05/2014 a 10/06/2014



Dia 16/05 - sexta
Saída da Folia do Divino - Renovação Cristã (Folia do Padre)
Pousos: 
16/5 Fazenda Coqueiro; 
17/5 Fazenda São João; 
18/5 Fazenda Engenho; 
19/5 Fazenda Chapada; 
20/5 Fazenda Retiro; 
21/5 Fazenda Gouveia; 
22/5 Fazenda Barbosa; 
23/5 Fazenda Mateus Machado; 
24/5 Fazenda Sardinha; 
25/5 Chegada na cidade e entrega das Bandeiras ao padre;

Dia 23/05 - sexta
Saída da Tradicional Folia do Divino Espírito Santo (Folia do Roque e Litão)

Dia 30/05 - sexta
Início das novenas

Dia 01/06 - domingo
Chegada da Folia

Dia 07/06 - Sábado do Divino
Último dia da Novena
Levantamento do Mastro
Grande Queima de Fogos

Dia 08/06 - Domingo do Divino
Cortejo Imperial
1º dia de Cavalhada

Dia 09/06 - segunda
Reinado de NS Rosário
2º dia de Cavalhada

Dia 10/06 - terça
Juizado de S. Benedito
3º dia de Cavalhada


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Foto: Diorge Augusto

FOLIA DO DIVINO RENOVAÇÃO CRISTÃ
Segue abaixo a relação dos Pousos da Folia do Divino Espírito Santo Renovação Cristã.
Alferes: Rafael e Celmo.
Dia 16 de Maio (Sexta-feira) - Fazenda Coqueiro - Walter Maganha e Edelvira Maganha
Dia 17 de Maio (Sábado) - Fazenda São João - Antônio Carmo e Maria Joaquina
Dia 18 de Maio (Domingo) - Fazenda Engenho de São Benedito - Guilherme, Hélio e Família.
Dia 19 de Maio (Segunda-feira) - Fazenda Chapada - Sebastiana e Família
Dia 20 de Maio (Terça-feira) - Comunidade Retiro - Capela Nossa Senhora Abadia
Dia 21 de Maio (Quarta-feira) - Fazenda Engenho de Santa Rita - Joaquim Bendito e Dª Zezinha
Dia 22 de Maio (Quinta-feira) - Fazenda Barbosa - Zely Barbosa e Família
Dia 23 de Maio (Sexta-feira) - Fazenda Mateus Machado - Lucimar Miguel e Evanilda da Silva
Dia 24 de Maio (Sábado) - Fazenda Sardinha - Thales Jayme e Suelena Jayme
Dia 25 de Maio (Domingo): Entrega da folia na Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário

O Imperador Pompeu, sua falecida esposa Maria Luíza e os netos

O alferes Mael, da Folia da Cidade, convida a todos para os festejos. Confira os pousos:
Dia 23/05 - Couro (casa da Dona Irani)
Dia 24/05 - Alto da Lapa (casa da Dona Ita)
Dia 25/05 - Barbosa
Dia 26/05 - Alto do Bonfim
Dia 27/05 - Alto do Bonfim (casa da Natalina)
Dia 28/05 - Alto do Bonfim (casa do Mauro Carroceiro)
Dia 29/05 - Alto do Bonfim (casa da Dona Oliva)
Dia 30/05 - Alto do Bonfim (casa da Alzira)
Dia 31/05 - Alto do Bonfim/Vila Mutirão (casa da Maria José)

Pompeu em sua casa

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Primeira alvorada


Alvorada com a Banda Fênix. 30 de maio de 2014.

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Pirenópolis, no dia 1° de junho de 2014. Fotos: Cidinha Coutinho. 

1 . Entrega da Folia da Rua, na Matriz:




2 .  Chegada da Folia da Zona Rural pelas ruas da cidade:





Fotos Cidinha Coutinho

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Último ensaio da orquestra e do coro


Hoje na sede da Banda Phoênix ocorreu o último ensaio da Orquestra e do Coro Nossa Senhora do Rosário para a Novena do Divino que começará sexta as 18:30 na Igreja Matriz.

Detentora do mais importante arquivo musical do estado (em conjunto com a Banda Phoenix), a Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário possui um vasto repertório de músicas sacras, compostas por artistas locais (como Antônio da Costa Nascimento, Agesislau de Siqueira entre outros), nacionais e estrangeiros, peças de: Missas, Ladainhas, Novenas, Hinos e Te Deum, que ao longo do tempo foram sendo incorporado de outros arquivos de orquestras mais antigas da cidade, como a do Padre José Joaquim Pereira da Veiga (1770 – 1840) e a do Padre Francisco Inácio da Luz (1821-1878), além do vasto repertório de seu fundador Joaquim Propício de Pina que nos legou um vasto repertório de cópias.

A Novena do Divino (música) foi montada ao longo do tempo, e de tempos em tempos foram sendo incrementado as composições (ao gosto popular), sendo elas:
Veni Creator.
Veni Sancte Spiritus.
O Salutaris – Solo de Elvira Rosa Ferreira.
Ladainhas: C, K e Bataglia (ficando execução a escolha do Maestro).
Tantum Ergo: a Três Vozes. No passado também executou-se o de Odilon – Jose Odilon de Pina.
Hino do Divino – Antônio da Costa Nascimento.

Texto com base nos livros: A Música em Goiás 1980, de Belkis Mendonça e Esboço Histórico de Pirenópolis, 1971 de Jarbas Jayme, além de gravações audiovisuais da Festa nos últimos 20 anos.
Foto e texto de José Roberto França Oliveira 

Divino Espírito Santo


Início dos Festejos ao DIVINO ESPÍRITO SANTO- O Imperador CRISTOVÃO POMPEU DE PINA é grande incentivador das tradições pirenopolinas. Com idade já pouco avançada, no momento, triste pela perda recente de sua companheira de mais de 50 anos. 

Texto e Foto: Cidinha Coutinho

domingo, 20 de abril de 2014

Sábado Santo e Domingo de Páscoa


PARTE 5 - DIAS DE FOLIA 
- SÁBADO SANTO 
- DOMINGO DE PÁSCOA

Lendo o Livro Pirenópolis Humorismo e Folclore, de José Sizenando Jayme, há uma relato da Semana Santa até 1940. De la pra cá, muita coisa mudou, vejamos:

ADAPTADO!

X – Sábado de Aleluia – Era dia alegre, uma antecipação da Ressurreição. Missa festiva na Matriz, com bênção do fogo, do círio, dos óleos sagrados e da água. Cerimônia longuíssima e cansativa.

Após a Missa, vinha a festa popular da queima do Judas.
Ao meio-dia do Sábado Santo, toque de sinos da Matriz, repicando alegremente, quando então se ouviam as primeiras roqueiras, prenunciando a grande Festa do Divino, para daí cerca de dois meses... Saia a “Folia dos Homens”, com grande acompanhamento, banda de música e muito foguetório, a qual percorria parte da cidade. O ponto de partida era a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (sempre é bom lembrar, demolida pelos brancos). 

A folia, ao som de dobrados, marchas e galopes, percorria a Rua Aurora, o Alto do Bonfim, a Rua do Bonfim, descendo até a Matriz, seu ponto final. Durante anos, Josué Pereira da Veiga teve o privilégio de carregar, pela cidade, a Bandeira do Divino. A honra de carregar a Coroa do Divino, na folia, enquanto viveu, coube ao Coronel Chico de Sá. De rua em rua, casa por casa, os objetos sagrados eram beijados pelo povo, que dava esmolas, destinadas ao custeio da próxima Festa do Divino Espírito Santo.

XI – Domingo de Páscoa ou da Ressurreição. Começava com a bonita procissão, de madrugada, percorrendo os roteiros de costume. Dominava o branco dos vestidos e véus. Acompanhamentos festivos de banda de música, tocando marchas e dobrados. Foguetório. Alegria geral. Cristo tinha vencido a morte, ressuscitara! De volta a Matriz, começava a Missa de Páscoa, com o coro entoando cânticos alegres e a comunhão pascal de centenas e centenas de fiéis. 

Estava terminada a Semana Santa... Mas não o Domingo festivo.
Ao meio-dia, repique alegre dos sinos da Matriz, a voz poderosa das roqueiras e metralha dos foguetes... Durante a tarde, percorria a cidade a “Folia das Moças”, conduzindo a Bandeira e a Coroa do Divino, como no dia anterior. Só que essa folia tinha um encanto diferente: a graça e beleza das senhoritas, que eram o chamarisco da Folia e pediam esmolas de casa em casa. A arrecadação crescia, é claro... e o “Imperador do Divino” recebia com muito agrado esse reforço de verba, para as despesas da próxima festa, mais profana que religiosa, e hoje transformada em atração turística.

A “Folia das Moças tinha o seguinte itinerário: Matriz, Rua Direita, Alto da Lapa, Rua Santa Cruz, Rua Nova, Rua da Prata e Rua do Oratório. Daí dirigia-se a residência do próximo “Imperador do Divino”, aonde era obsequiada com lauta mesa de salgados, bebidas e doces finos.

Texto Marcos Vinicius

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sexta-Feira da Paixão




SEXTA-FEIRA SANTA 18 de Abril de 2014

19:00 – Procissão do Senhor Morto, saindo da Matriz e percorrendo o trajeto de costume.
A Procissão conta com a participação do Coral Nossa Senhora do Rosário, que após o Moteto da Verônica (Ó vos Omnes) canta o cantochão (a Capella) HEU - Anônimo e PUPILLI - Anônimo. Dando sequência a solenidade da Procissão a Banda de Música Phoênix executa as marchas fúnebres, muitas delas de autoria de Pirenopolinos como Antônio da Costa Nascimento - MARCHA O GRANDE RABINO (GRANDE RÉ), e entre outros.

A saída da Procissão após o Cantar da VERÔNICA e do CORO será com a tradicional MARCHA Nº 05, seguidas pelas: MARCHA Nº 06, O GRANDE RABINO (GRANDE RÉ), SEXTA-FEIRA SANTA, DIA DOS MORTOS, MARCHA Nº 08.



Lava Pés em Pirenópolis

Através da fotografia do amigo Eli Luiz da Costa, veja a cerimônia do Lava Pés:










Procissão de encontro em Corumbá