Eis a
terra de meus pais, de meus avós, de todos aqueles que me precederam
nesta longa caminhada espiritual. Sou um privilegiado por pertencer
ao seleto grupo dos que conhecem Pirenópolis, sua gente, seu casario
secular, suas ruas de infinitas histórias.
Nas madrugadas festivas, quando dobram os sinos em alegria incomparável, somos hipnotizados pela moçada da velha banda e seguimos sonolentos pelas alvoradas extravagantes.
Nas noites de quietude, quando a lua cria figuras sinuosas e traiçoeiras no pé-de-moleque, um violão convoca um cavaquinho, que intima uma flauta, que convida um seresteiro.
E quando a vida finalmente me tornar história, que o pó deste perecível corpo se funda ao adobe de algum muro ornado por multicoloridas e perfumadas flores do campo.
Nas madrugadas festivas, quando dobram os sinos em alegria incomparável, somos hipnotizados pela moçada da velha banda e seguimos sonolentos pelas alvoradas extravagantes.
Nas noites de quietude, quando a lua cria figuras sinuosas e traiçoeiras no pé-de-moleque, um violão convoca um cavaquinho, que intima uma flauta, que convida um seresteiro.
E quando a vida finalmente me tornar história, que o pó deste perecível corpo se funda ao adobe de algum muro ornado por multicoloridas e perfumadas flores do campo.
Eis aqui a minha amada terra.
Adriano
César Curado