quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Via Sacra Solene


CONVITE
A Mesa Diretora da Irmandade do Santíssimo Sacramento e a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, continuando os seculares exercícios quaresmais, convida todo povo de Deus a participarem da Via Sacra Solene.
Quando: Todas as sextas-feiras da Quaresma.
Horário: 19 horas.
Local: Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, Largo da Matriz, Centro Histórico.
O QUE É A VIA-SACRA?
O exercício da Via Sacra consiste na peregrinação mental através de quadros ou cruzes nas paredes das igrejas, da caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente a Paixão e Ressurreição. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (séculos XI/XIII): os fiéis que então percorriam na Terra Santa os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à quatorze estações, no século XVI, e hoje conta com quinze. O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.
Por “Via Sacra” entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem mentalmente através de telas, o caminho da Paixão do Senhor, que em Pirenópolis é retratado pelo artista pirenopolino e Irmão do Santíssimo Pérsio Ribeiro Forzani, cuja obra se encontra na Matriz do Rosário desde 2014.
Concede-se indulgência plenária ao fiel que fizer piedosamente o exercício da Via-Sacra, pois renova-se a memória das dores que sofreu o divino Redentor no caminho para a nossa salvação.
É necessário ainda, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado, até venial, o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice (costuma-se rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória). Uma confissão pode valer para se obterem todas as indulgências plenárias durante o período de um mês.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A Quaresma Católica


O Tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede à Páscoa cristã. É celebrado por algumas igrejas que seguem o Cristianismo - Católica, Ortodoxa, Anglicana, Luterana etc. 

O nome Quaresma vem do latim quadragesima dies (quadragésimo dia). E o Ciclo Pascal compreende três tempos: preparação, celebração e prolongamento. A Quaresma é a preparação.

A Quaresma prepara os fiéis para a celebração da Festa Pascal, que comemora a ressurreição de Cristo. Tal preparação é feita por meio de jejum, abstinência de carne, mortificações, caridade e orações.

Em tempos outros, aqui em Pirenópolis, no período da Quaresma se cobriam os espelhos, não se promoviam festas e as pessoas se resguardavam. Não havia consumo de álcool e nem de carnes vermelhas. Falava-se baixo, ria-se pouco e rezava-se muito.

Hoje tudo está muito mudado. Nem parece que estamos nessa época de sacrifícios e constrições.

Este blogue acompanhará os principais acontecimentos da Quaresma em Pirenópolis até chegarmos à Pascoa. 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Carnaval em Pirenópolis



Aí vem mais uma folia de Carnaval. Cidade cheia, turista animado, som absurdamente alto e muita bagunça. De gorjeta vêm os problemas de sempre: trânsito caótico, falta de sanitários públicos, ausência de informações confiáveis e aquela sensação de que veio mais gente do que cabe aqui.

Mas é Carnaval! É tempo de festejar e se alegrar. Na Quarta-feira de Cinzas a gente vê como ficam as contas. Por ora é bom se apressar para não perder o bloco dos aflitos.

Há pouco tinha aquela polêmica. Vai ter, não vai. Na Rua Direita não pode. No beira-rio não deve. No restante não cabe. E parece que vai sobrar mesmo para a Praça Central, cá na frente de casa, a bagunça toda. Tudo bem, se for organizado e com limites. Mas cá para nós: organização e limite em Pirenópolis num feriadão desses?!

As pousadas já estão lotadas desde a virada do ano e ainda assim o povaréu não se intimida e vem do mesmo jeito. Qualquer coisa se dorme no carro, ou na praça mesmo, e ninguém faz conta disso. 

Quando passar a folia restará o mijo nas paredes, os conteúdos intestinais no beco (ops!, agora são travessas) e o lixo espalhado por todos os cantos e recantos desta velha cidade. O comércio por certo ficará satisfeito porque as bruacas estarão cheias e o pirenopolino que conseguiu emprego temporário também comemorará. Mas quem ficou em casa meio que acuado por conta de andarilhos, arruaceiros e marginais, que não pôde sair de casa porque estacionaram na garagem, esses não se alegrarão tanto assim.

Mas é Carnaval! Música, alegria e diversão. Tempo de encher o caneco, se fantasiar e fazer coisas que normalmente não se faz. E para quem contestar, haverá alguém que dirá: antigamente era assim. E eu responderei que não era bem assim.

Deixa tudo isso para lá. No mais, esta página deseja a todos um Carnaval de paz. Que tudo transcorra bem.

Adriano Curado

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O prédio do teatro

Bico de pena de Di Magalhães
O prédio do Teatro de Pirenópolis, construção já centenária e de muitas histórias, está numa lastimável situação de decadência. E não era para estar assim, já que passou por uma boa reforma, com supervisão do SPHAN, há uma década aproximadamente.

O grande edifício já vivenciou por poucas e boas. Foi vendido à iniciativa privada, ocasião em que virou bar, serralheria etc. Depois voltou à administração pública. Foi para o Estado de Goiás, retornou à Prefeitura Municipal e agora está novamente com o governo goiano.

Ameaçada de desabar, a fachada foi escorada e o prédio interditado. Colocaram lá na frente um tapume, que já apodreceu e foi substituído. Semana passada pintaram (o tapume, não o teatro) de rosa para disfarçar.

Dizem que há uma licitação em andamento para sua reforma, mas de concreto mesmo só temos as paredes trincadas por rachaduras fenomenais. Uma vergonha isso porque está em pleno Centro Histórico, na vizinhança da Igreja Matriz, e quem chega pela Avenida Joaquim Alves (principal), depara com essa imagem horrorosa. 

Aos senhores gestores públicos um apelo: socorram o teatro!

Adriano Curado