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Carreta estacionada na contramão no Centro Histórico |
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Carreta no Centro Histórico |
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Destruição de plantas no Centro Histórico |
Na continuidade da postagem sobre veículos pesados no Centro Histórico, quero contar que presenciei caminhões carregados de areia, pedra e gente, num sobe e desce incessante pela ladeira em frente à igreja Matriz. Deparei até com um trator irresponsavelmente usado como veículo de entrega de carga. Até uma carreta imensa eu flagrei estacionada na porta da residência do Dr. Elim Dutra, ao lado da Pousada das Cavalhadas, e que inclusive quebrou galhas da frondosa árvore que lá existe.
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Transporte de pessoas em carroceria |
Já que esses caminhões não cabem com folga nas ruas e becos estreitos de Pirenópolis, o resultado é que danificam constantemente o passeio público, muros e paredes dos casarões. Isso sem falar nas luminárias, que são os alvos preferidos pelos imperitos motoristas.
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Candeia destruída |
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Candeia destruída |
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Candeia destruída |
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Candeia destruída |
Será que esperam um acidente feio em Pirenópolis para acabar de vez com o trânsito de caminhões no Centro Histórico? Na cidade de OURO PRETO, pequenos incidentes aconteciam constantemente, alguns até destruíram parte do patrimônio histórico da cidade, mas somente quando uma pessoa morreu é que baniram de vez os caminhões dali. Da cidade de Corumbá de Goiás enviaram-me uma foto de acidente horrível, em que um caminhão destruiu parcialmente um casarão histórico e por sorte não machucou ninguém.
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Local de encaixe dos tocos de limitação de bitola |
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Pista de baixo da Neco Mendonça |
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Caminhão pela contramão na Neco Mendonça |
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Tocos removidos |
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Buraco de encaixe de toco, agora entupido |
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Placa na estrada para Corumbá |
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Placa na entrada da cidade |
Para facilitar o pernoite dos ônibus que saem cedo de Pirenópolis, o toco central (dos três existentes) da pista direita da avenida Neco Mendonça foi removido. É que assim os veículos podem ali estacionar, sem prejudicar a área da rodoviária. Acontece que os caminhoneiros já descobriram isso e agora (vejam que perigo!) entram pela contramão na avenida para sair por esse escape.
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Caminhão carregado de areia no Centro Histórico |
Esta postagem, como todas as demais do blog, tem apenas a intenção de contribuir para a melhoria da qualidade de vida em Pirenópolis. Quero ver minha cidade com plena funcionalidade, com capacidade de acolher a crescente demanda de turistas bons que para lá se dirigem. Problemas como esses nem deveriam existir mais, pois requerem solução fácil de se efetivar.
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Transporte de pessoas na correceria de caminhões |
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Trator usado como veículo de carga no Centro Histórico |
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Ônibus estacionado na Neco Mendonça |
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Toco removido |
Não adianta fazer de conta, tem que resolver a questão. Se não é para transitar veículos pesados no Centro Histórico, então a norma deve abranger todo mundo. Pronto! Do contrário, arranquem logo todos os tocos e liberem geral.
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Acidente em Corumbá de Goiás |
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Acidente em Corumbá de Goiás |
Adriano César Curado
Esse é um problema em todas as cidades tombadas como patrimônio histórico nacional, embora algumas, você mesmo cita Ouro Preto, já tenham se resguardado com medidas administrativas eficazes.
ResponderExcluirVocê também está correto ao criticar a falta de fiscalização. Realmente, se tem norma proibitiva, seu cumprimento deve ser compulsoriamente exigido, sob pena de descrédito.
No caso de Pirenópolis, não haveria aí uma certo interesse dos proprietários de caminhões ou de lavras nas pedreiras?
Senhor escritor, sua conduta em discutir os problemas contemporâneos de Pirenópolis está corretíssima e suas postagens muito agrada a nós, seus leitores.
ResponderExcluirÉ preciso mostrar onde estão os erros, para os que tem o dever de consertar o façam. Se ninguém fala nada, apenas resmunga no canto da boca, as situações não evoluem e nunca teremos a sociedade ideal.
Caro Adriano César Curado,
ResponderExcluirNão tem como ficar inerte às suas preocupações que são nossas também e não comentá-las.
Estes desmandos que vem acontecendo na bela Pirenopolis, e que nos vem a baila através de seus escritos. nos mostram o quanto o poder público está distanciado e cego dessas questões. Ora, se existem normas - estas tem que serem cumpridas. É dever da prefeitura a fiscalização do transito em geral do municipio.
Não só o poder público está infringindo estas, como também os usuários. Pela foto existem placas de advertência : "que é proibido o trânsito no centro histórico", nem por isso os motoristas obedecem. Devíamos ter punição mais severa à estes infratores e que servisse de exemplo aos outros. Como exaustivos anúncios de que é proibido o trânsito nas ruas da cidade é como é frágil para este tipo de viaturas tão pesadas, não comportando o peso.
Aproveitando o espaço,gostaria de saber do IPHAN, se existe algum tipo de regra/legislação em relação ao tombamento deste patrimônio histórico com o tráfego de caminhões pesados?
Devo na ocasião lhe parabenizar pelo espaço e este que está se tornando um ponto de encontro para discussões de cidadãos pirenopolinos/e não pirenopolis, que gostam muito dessa bela cidade.
O IPHAN NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA REGULAMENTAR TRÂNSITO, E NÃO HÁ LEGISLAÇÃO FEDERAL QUE ASSOCIE PATRIMÔNIO HISTÓRICO COM DESLOCAMENTO DE VEÍCULOS.
ResponderExcluirRESTA SABER SE EM PIRENÓPOLIS A LIMITAÇÃO DO TRÂNSITO DE VEÍCULOS PESADOS NO CENTRO HISTÓRICO É REGULADO POR LEI MUNICIPAL (E ISSO É ATRIBUIÇÃO DO MUNICÍPIO), OU SE SIMPLESMENTE INSTALARAM AS PLACAS PROIBITIVAS E OS TOCOS DE LIMITAÇÃO DE BITOLA.
SE EXISTE ESSA LEI MUNICIPAL, ENTÃO A POLÍCIA MILITAR PODE ATUAR, E É ELA QUEM TEM LEGITIMIDADE PARA MULTAR, NA AUSÊNCIA DE UM ÓRGÃO DE TRÂNSITO MUNICIPAL.
SE ESSA LEI NÃO EXISTE, ENTÃO OS MOTORISTAS DE CAMINHÃO ESTÃO COM A RAZÃO, POIS O QUE NÃO É PROIBIDO É PERMITIDO.
DE QUALQUER FORMA, VALEU PELA POSTAGEM, QUE DISCUTE UM PROBLEMA SÉRIO NA CIDADE DE PIRENÓPOLIS.
Tudo nesta vida é questão de boa vontade. Basta o querer para que as coisas de fato aconteçam. Se houver o espírito de liderança das autoridades públicas, Pirenópolis desponta como referência turística mundial, mas sem esses probleminhas tão bobos da atualidade.
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