É uma questão delicada porque a cidade não tem estrutura hospitalar para suportar um surto do covid-19, embora a doença já se alastre em nosso meio. Tem que ser lembrada também a experiência infeliz de Caldas Novas, que comemorou a abertura das pousadas e prometeu que tudo se daria dentro das normas de segurança, mas a realidade tem sido outra. Inclusive muitas autuações foram aplicadas por lá.
O zelo da prefeitura de Pirenópolis é compreensível e louvável no momento, só que é preciso pensar a longo prazo. É que essa pandemia infelizmente não passará do dia para a noite. A única forma de nos vermos livres destes dias sombrios, ao que parece, é a descoberta de uma vacina eficaz, e isso parece que já vai adiantado. O problema é que a ANVISA já informou que, ainda que seja aprovada a tal vacina, ela somente será liberada por aqui após os protocolos legais, o que não se dará em menos de um ano. UM ANO!
E se vamos conviver tanto tempo assim com o coronavírus, temos que adaptar nossa rotina a isso e procurar preservar nossa família ao máximo. Não será possível ficar tanto tempo com a cidade isolada, pois isso logo não será mais eficaz. A abertura gradual é uma realidade que se aproxima.
Então, ao que me parece, a solução é o distanciamento social da melhor forma possível, cuidados redobrados com higiene e com a saúde. Outra coisa, será preciso melhorar os hospitais locais e para isso o poder público necessitará da colaboração da iniciativa privada.
Todos nós queremos nossa rotina de volta, nossa cidade novamente alegre e o fim da sombra que desceu sobre a Cidade dos Pireneus. Mas o pesadelo ainda vai durar certo tempo, o que requer decisões certeiras e eficazes.
Adriano Curado
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