|
Clóvis e Zé de Ico |
Segundo meu pai (Zé de Ico), de ontem para hoje seria uma noite que, na beira da igreja Matriz, acendia-se uma fogueira para manter o turíbulo acesso. E nessa noite algumas pessoas da cidade como Félix Jayme, Luiz Augusto Curado, Gastão e dona Sá Moça, entre outros outros, doavam biscoitos e café para os Irmãos do Santíssimo. Ali ficava, então, os meninos a noite toda a espera dessas quitandas que era zelada por Feliciano Preto, que guardava a quitanda na sacristia. E nessa reunião existia Pedro Santa Rita, que era um negro cantor de coral, que cantava na escala de tenor baixo. Segundo meu pai, não existiu um grave desse mais na cidade. E dia de sexta a procissão ia para a rua com a sua bandeira chamada "guião" que era conduzida por Benevenuti, pai de Otília de Ana de Gil. Meu pai recordando os tempos de criança dele, hÁ uns 80 anos atrás.
Gilson Gonzaga
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Minhas leitoras e meus leitores, ao comentarem as postagens, por favor assinem. Isso é importante para mim. Se não tiver conta no Google, selecione Nome/URL (que está acima de Anônimo), escreva seu nome e clique em "continuar".
Todas as postagens passarão por minha avaliação, antes de serem publicadas.
Obrigado pela visita a este blog e volte sempre.
Adriano Curado