Tachada generosa de figo que ferve, que toma a cor verde-escuro das profundezas das matas, que aguça o olfato e nos remete aos sabores da infância! E o velho fogão a lenha queima devagar, cozinha a fruta colhida ali mesmo no quintal, vez por outra remexido pela colher de pau. Quando o doce ficar pronto e se aquietar numa elegante compoteira de cristal, será servido às visitas ilustres que por cá aparecer. Mais uma tradição que segue adiante pelo tempo das modernidades instantâneas e enlatadas.
Adriano Curado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Minhas leitoras e meus leitores, ao comentarem as postagens, por favor assinem. Isso é importante para mim. Se não tiver conta no Google, selecione Nome/URL (que está acima de Anônimo), escreva seu nome e clique em "continuar".
Todas as postagens passarão por minha avaliação, antes de serem publicadas.
Obrigado pela visita a este blog e volte sempre.
Adriano Curado