O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e a Prefeitura de Pirenópolis, por meio da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação, promoverão uma Ação de Educação Patrimonial com a realização de um concurso de redação dirigido aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental das redes públicas municipal e estadual da cidade.
Inspirando-se nas vivências e nas compreensões do Patrimônio Cultural de Pirenópolis, o referido concurso tem como tema: “Sou Pirenópolis de coração. Estou no coração do Brasil”. A iniciativa visa estimular a interação entre escola, comunidade e o poder público, valorizar a criatividade e a expressividade dos alunos por meio da leitura e da escrita, sensibilizar as crianças e jovens quanto à questão patrimonial e a necessidade de valorização e preservação do patrimônio material e imaterial de Pirenópolis.
Cronograma:
- Dia 16.11.2011, às 19h, no Teatro de Pirenópolis: abertura do evento.
- Dia 17.11.2011, das 8h às 12h e das 14h às 18h, no Teatro de Pirenópolis: oficinas para os professores, coordenadores e equipe pedagógica.
- Dia 18.11.2011, das 8h às 11h e das 14h às 17h, no Sindicato Rural dos Trabalhadores, oficina Redação Criativa, com o autor Alexandre Lobão.
Premiação:
- 1º Colocado: um note book;
- 2º Colocado: uma máquina fotográfica;
- 3º Colocado: um telefone celular.
Sobre esse concurso de redação, porque não escolheram membros da Academia de Letras local para dar palestra aos alunos? Você é um escritor da cidade, conhecido e respeitado, ninguém lembrou de convidá-lo? Tem também o Luiz de Aquino, o José Mendonça e tantos outros. Não entendo porque trazer escritor de outro Estado para tratar dos assuntos de Pirenópolis.
ResponderExcluirMas é sempre assim. Santo de casa não faz milagres. Preferem trazer para a cidade, com gastos, um escritor de fora, do que valorizar o artista local, sem dispêndio algum. Não valorizam o que tem em casa, até o dia em perdê-lo.
ResponderExcluirEscritor Adriano, concordo plenamente com as postagens acima. Deveriam mesmo prestigiar os escritores locais, dar mais incentivo à prata da casa, em vez de trazer para Pirenópolis alguém de outro Estado.
ResponderExcluirPor outro lado, veja só quem são os organizadores do evento: a prefeitura municipal e o Iphan. Justo os dois órgãos que são mais atingidos pelas críticas que você vem tecendo há algum tempo, a respeito da má gestão na reforma dos casarões históricos.
A sua preterição, meu caro, é uma represália por você falar a verdade, por expor seu ponto de vista e mostrar as falhas de um sistema de faz-de-conta. Não vão convidá-lo para nada, enquanto você continuar com essas postagens. E se você parar de escrevê-las, nós seus leitores ficaremos decepcionados.
Que sinuca de bico, hein?!
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ResponderExcluirSerá que foi mesmo um caso de censura? Custa acreditar. Mas neste Brasil de interesses e camaradagens, tudo é possível. Não se avexe, meu querido, que vc será recompensado por defender nosso patrimônio histórico. Receba minha solidariedade.
ResponderExcluirTambém me sindo solidária com vc, Adriano, acho mesmo que deveriam valorizar mais os artistas locais (escritores, pintores, músicos etc.)
ResponderExcluirVeja que na última Flipiri a homenageada foi Cora Coralina, que não tem nenhuma ligação com Pirenópolis.
Escritor Adriano Curado, li suas postagens sobre as restaurações de casarões históricos e gostaria de expor algumas considerações.
ResponderExcluirEu nasci em Brasília, que nasceu em Pirenópolis, mas precisamente no casarão em frente à sua casa, na rua Direita. Era a casa de Benjamim Goulão, conforme meu querido e saudosa vovô sempre me ensinava. Ali se hospedou a Comissão Cruls, que no século 19 demarcou a área do Distrito Federal. Como você vê, as pranchetas dessa comissão nasceu Brasília e portanto nossa afinidade é muito grande.
Praticamente todo final de semana a gente vai para nossa casinha em Piri. E vamos porque a cidade é (chamemos assim) a mãe do Distrito Federal, porque tem uma atração muito grande, porque é agradável tomar uma cervejinha na rua do Lazer e porque, principalmente, tem esses casarões antiquíssimos que dá recordação daquilo que não vivi.
Se amanhã não tiver mais esses casarões, acho que vamos perder a graça de visitar Pirenópolis. Por causa da natureza tem muitos outros lugares, inclusive o salto em Formosa, que é belo e de excelente estrutura.
Por isso você está muito correto com essas postagens de alerta. Nós, que somos agentes de turismos, sabemos bem o que querem nossos clientes. Não estão lá para ver uma “cidade-cenário”, como você chama, mas para conhecer uma cidade original e intacta.
Seu ponto de vista está bem correto e eu acredito que vá surtir algum efeito em breve.
Meus parabéns e continue firme.
Se for verdade que sabotaram mesmo você, só por causa da sua opinião, esses governantes são mais podres do que se imagina.
ResponderExcluirEra de se esperar isso, Adriano. Se você desagrada os detentores do poder, então eles o colocam numa lista negra. O próximo passo será excluí-lo da Flipiri. Anote e depois me conte.
ResponderExcluirEsse boicote contra usa pessoa foi uma péssima ideia dos governantes. Vc é muito melhor que eles. Beijos.
ResponderExcluirNeste paisinho nosso é assim mesmo, se vc contrariar o "sistema" eles pegam vc. Mas vale pelas postagens verdadeiras que vc publica. Beijos.
ResponderExcluirMeus caros leitores,
ResponderExcluirAgradeço muito as manifestações de carinho à minha pessoa, mas não há fundamento nessa história de perseguição. As postagens sobre a preservação do patrimônio histórico de Pirenópolis não visam atacar nem a Prefeitura Municipal e nem o Iphan.
Na verdade, busco com isso apenas mudar uma mentalidade de época, sem outra finalidade.
De qualquer forma, obrigado pelo apoio de todos vocês.
Abraços.