Tão bela e tão frágil!
Minha cidade já idosa
Ainda tem o charme
Das dama antigas
Dos velhos salões,
Dos saraus talentosos,
Orquestras e chorinhos,
Dos licores e sequilhos
Suspiros e poesias.
Tão bela e tão frágil!
Minha pequenina cidade
Sabe histórias das histórias
Que o povo de outrora contava
E a memória caduca do tempo
Fazia constar no fascinante e
Multicolorido livro das lendas!
Caminho pela ruas vacilantes,
Corro a palma da mão
No adobe desgastado dos muros,
Bato palmas na soleira vazia,
E tudo isso na busca de mim mesmo,
Na tentativa inútil de descobrir
Porque amo tanto minha Meia Ponte!
Tão bela e tão frágil!
Adriano Curado
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