Inicia-se um novo ano. Grandes são os desafios que aguardam
Pirenópolis neste 2021. Mas há esperança de que a vacinação consiga barrar a
pandemia e nossa vida retorne à normalidade. Também temos esperança de que a
cidade melhorará, afinal há uma nova administração, e o prefeito eleito Nivaldo
Melo já governou com eficiência a cidade outras duas vezes.
Ainda temos que manter ao máximo o isolamento social, é
verdade, mas também precisamos retomar a vida aos poucos. É estranho ver
pessoas de máscaras pelas ruas, embora essa parece ser uma medida eficaz para
conter a peste.
Precisamos pensar o destino de nossa cidade também a longo
prazo. O impacto negativo da pandemia em nossa economia prova o quanto estamos
dependentes da arrecadação com o turismo, e talvez a diversificação seja a
melhor saída. A cultura é outro setor que carece urgente de apoio. Lançada ao
abandono pelo poder público, apenas as recordações de bons acontecimentos
passados ainda persistem. Mas com bons projetos de renovação é possível arrancar
no teatro os aplausos que a Rainha dos Pireneus merece.
E por que não trazer de volta os grandes festivais, as
feiras e encontros nacionais? Tudo é questão de saber gerir a cidade e fazer
boas parcerias. Fato é que, independentemente da pandemia, a cidade não anda
bem. Basta um rápido passeio por aí para se ver um ror de lixo amontoado, capim
tomando conta das calçadas, passeio públicos danificados, ruas esburacadas, e
isso sem falar em educação, saúde etc.
Será preciso muito trabalho e união para recuperar o tempo
perdido (se é que isso é possível). Uma parceria pela retomada do
desenvolvimento tem também, obrigatoriamente, que incluir a administração
federal e estadual, já que o município é o elo mais fraco do Pacto Federativo.
Outro assunto de grande importância é a aprovação do novo
plano diretor de Pirenópolis. Ele está previsto na Lei 10.257/01 (Estatuto da
Cidade) e sua obrigatoriedade é para todos os municípios com mais de 20 mil
habitantes. Trata-se de planejamento urbano, e sua boa elaboração é que trará a
melhoria da qualidade de vida da população. Ocorre que há um prazo revisional
de dez anos que precisa ser obedecido. Para Pirenópolis esse prazo já expirou
há cinco anos. Aqui vale lembrar que o agente público que deixa de fazer a
revisão do plano diretor incorre em improbidade administrativa. A punição é
para aquele que deixa de adotar as medidas técnicas necessária à tal revisão.
Vamos aguardar as ações da nova administração municipal, na
certeza de que dias melhores com certeza virão.
Adriano Curado
Crédito da foto: Diário de Goiás
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