Infelizmente nossa cidade teve a primeira vítima do coronavírus. E o mais alarmante é que já temos quase uma centena de contaminados. Fechar inicialmente a cidade, em obediência ao decreto do governo de Goiás, foi uma estratégia acertada e que garantiu o retardamento da doença por aqui. Só que o tempo passou e o poder público não conseguiu criar outra estratégia eficaz contra a peste. Persistiu no isolamento da cidade como a única tábua de salvação, mas isso obviamente que não daria resultado para sempre.
Poderia ter feito, por exemplo, uma parceria público privado e criado mais leitos de UTI. Poderia ter melhor equipado o hospital local. Mas não fez nada disso. Sua única carta era o isolamento, ao que parece. Só que a cidade, na realidade, não ficou isolada, embora até uma rodovia estadual tenha sido bloqueada, ao arrepio da lei. Nem ônibus de linha comercial pôde entrar mais em nosso município. E mesmo assim, como disse, a cidade não ficou isolada.
É que o pirenopolino residente em Pirenópolis continuou sua trajetória de ir e vir. Apenas quem não tinha residência na cidade foi impedido de entrar. Aqueles que aqui habitam continuaram sua rotina de viagens, muitas delas para locais de grande infestação. E o resultado está aí.
Agora a cidade prepara a retomada do turismo, que está marcada para o próximo dia quatorze. Por outro lado não temos assistência hospitalar eficaz e nem um planejamento confiável na área da saúde, ao que parece. Será que estamos então à deriva? Ou seremos surpreendidos com uma impecável estratégia de campanha de guerra que trará resultados eficazes? Vamos torcer pelo melhor.
Adriano Curado
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