E foi por esta cidade motivo de medo, de zombarias e serviu de instrumento para amedrontar as crianças. Andou assim por Pirenópolis sabe-se lá por quanto tempo. E sabe-se se lá, também, por quantas privações passou em sua difícil peregrinação.
Mas você, Babé, venceu. Venceu a vida e a difícil prova que lhe foi dada. Maltrapilha de cheiro forte, sua passagem por este pedacinho da crosta terrestre, a que chamamos carinhosamente de Pirenópolis, deixou saudade. As pessoas que um dia tiveram medo de você hoje reconhecem que tudo não passou de fantasia. Na verdade, era você que tinha medo de nós, gente que não soube entender que em verdade você era gente como a gente.
E hoje, aí de cima, já livre da difícil tarefa que pegou como cruz aqui na terra e com perfeito entendimento de sua missão cumprida, uma lágrima sua desceu do céu e abençoou a cidade que um dia foi sua morada.
Obrigado, Babé, a minha infância jamais vai lhe esquecer.
Mas você, Babé, venceu. Venceu a vida e a difícil prova que lhe foi dada. Maltrapilha de cheiro forte, sua passagem por este pedacinho da crosta terrestre, a que chamamos carinhosamente de Pirenópolis, deixou saudade. As pessoas que um dia tiveram medo de você hoje reconhecem que tudo não passou de fantasia. Na verdade, era você que tinha medo de nós, gente que não soube entender que em verdade você era gente como a gente.
E hoje, aí de cima, já livre da difícil tarefa que pegou como cruz aqui na terra e com perfeito entendimento de sua missão cumprida, uma lágrima sua desceu do céu e abençoou a cidade que um dia foi sua morada.
Obrigado, Babé, a minha infância jamais vai lhe esquecer.
Texto de autoria de Alencar Camargo Oliveira
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