Nas suas casas antigas e belas,
Somente nessas fotos preservadas,
Moram agora as lembranças daquelas,
Pessoas por nós reverenciadas.
A professora devota e tão brava,
O sapateiro, bom clarinetista,
A quitandeira chamada Sá Eva,
O açougueiro e Juquinha, o cronista.
A rua tortuosa beijava o rio,
Onde a velha cidade se banhava,
A igreja por sobre a casa espiando.
E, d'outro lado, no Largo vazio,
A casuarina o mar bravio imitava,
Quando o forte vento ia lhe acariciando.
Ramir Curado
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