sexta-feira, 26 de abril de 2024

Manhã de domingo

Adentra lentamente a luz do sol pela vidraça e sorrateiro vem  serpenteando em minha direção. Não me dou conta de suas intenções porque estou adormecido numa manhã de domingo. Mas ele é persistente e não desiste de sua pretensão. Então finalmente me alcança e sem a menor cerimônia derrama luz no meu rosto exposto. Abro os olhos meio perdido e ainda com os resquícios da serenata da madrugada. Fazer o quê? Vou lá na feira tomar suco de laranja com pastel.

domingo, 21 de abril de 2024

O Carmo

A velha igreja do Carmo, tão nostálgica e pequenina, para mim é a mais charmosa. Disseram os antigos que um minerador rico chamado Frota mandou construi-la para que sua família assistisse missa sem precisar ir até a Matriz. Hoje seu interior abriga um museu sacro.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Recontando histórias

Entremeio a muro velho de adobe, casarões caducando e o verde dos quintais, vamos contando e recontando a história deste poético lugar.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

As verônicas

Uma das atrações da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis está na culinária. No Domingo de Pentecostes o festeiro (Imperador) sai pelas ruas da cidade em animado cortejo e recebe a população em sua residência servindo as verônicas (@veronicas_pirenopolis) como essas das fotos. Elas são uma espécie de alfenim feito de açúcar, moldado em forma de alumínio e com gravuras de temas religiosos. É um mimo precioso e bonito.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Viva o agora

A paisagem nunca se repete porque o que vemos depende da luminosidade, dos contrastes e até do nosso humor. Por isso é que cada dia é um dia diferente e jamais teremos a repetição do hoje. Viva o agora sempre. Você ainda não tem o amanhã e o ontem já não importa mais.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

As crenças e a cultura

As manifestações culturais nessas cidades históricas e antigas sempre estiveram atreladas à religiosidade de alguma forma. No caso da Semana Santa há a banda de música que toca velhas composições, o coral que interpreta canções que despertam na gente emoções singulares e os próprios ritos da igreja Católica. Daqui a pouco chega a festa do Divino e aí há uma mescla maior de folguedos que nos remete a tradições que vêm de séculos. E em torno de tudo isso está um templo, uma crença ou um dogma que necessita ser seguido.

Empadão no Natal

Uma curiosidade interessante sobre nossa cidade é que o pirenopolino antigamente só comia empadão no Natal. Não se achava sequer para comprar fora dessa data. Foi a chegada do turismo que mudou isso porque daí abriram comércio que oferecia o ano todo. E o nosso é diferente, por exemplo, do empadão da Cidade de Goiás, que é servido com muito caldo e se come com colher.