Você já ouviu aquela máxima de que chega um momento em que o dinheiro começa a trabalhar por si só? Creio que é verdade. A pessoa tem um capital de giro considerável e então pode investir nas propostas vantajosas que aparecem.
Menciono isso porque Pirenópolis se tornou uma cidade “rica” em atrativos turísticos. Já não se trata mais apenas de explorar cachoeiras e patrimônio arquitetônico, muito menos de vender artesanato em lojinhas ou repetir festas tradicionais. A coisa agora é bem maior. Nossa cidade é capaz de atrair eventos variados, que vão desde uma convenção de juízes federais, passam por eventos gastronômicos, musicais e chegam até festas de abrangência além das fronteiras nacionais, como é o caso do bem-sucedido Festival Internacional do Folclore e Artes Tradicionais.
Mas para que a continuidade dessa boa fase permaneça, o Poder Público tem que fazer o dever de casa. Eu vou citar apenas um exemplo já discutido aqui em várias oportunidades: cadê a prometida cadeia pública? Uso esse exemplo porque nossa casa foi furtada semana passada e possivelmente o ladrão se sentiu seguro ao entrar lá no meio da tarde, pois não há sequer um pequeno presídio na cidade.
Quem se lembra do nosso passado mais recente, da época em que começamos a lidar com o turismo (décadas de 1970 e 1980), sabe bem o quanto já evoluímos e prosperamos. Já vai longe o tempo dos acampamentos farofeiros nas margens do rio das Almas e dos fogareiros nos passeios públicos. Mas ainda há falta de saneamento básico, obras de revitalização por concluir e um sem-número de outros problemas de grande porte.
Se a fonte secar, morremos todos de sede. Então precisamos cuidar da nascente e assim garantir “água potável” suficiente para continuar o engrandecimento desta terra abençoada. Este site é uma tentativa de contribuição de melhorias. As críticas aqui postadas têm a finalidade de alertar para a resolução da problemática que se acumula e não sinaliza fim. Mas podemos fazer muito mais, podemos mudar nossa própria conduta e escrever capítulos ainda melhores da longa história meiapontense.
Adriano Curado
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