Na dinâmica da Festa do Divino de Pirenópolis, a disposição dos camarotes em relação à arena de combate era decisiva para melhorar a participação popular. É que esses tais camarotes ficavam dispostos de forma a permitir que o público circulasse livremente à sua frente, no espaço que se seguia até a corda limitadora do campo (ou mais recentemente do alambrado). Era livre o ir e vir de todos, inclusive dos mascarados, o que resultava em maior diversão e mais mobilidade.
Após a construção do Cavalhódromo, provavelmente idealizado por arquitetos que não pesquisaram os usos e costumes locais, os camarotes ficam assentados sobre lages de concreto e o público que entra no local fica espremido num corredor bem apertado. Se antes era possível ver o campo de diversos ângulos, agora quase todo o espetáculo está tampado pelo fundo dos tais camarotes e a população só tem o espaço das arquibancadas, que lotam completamente. Foi um erro de projeto lamentável e que limitou a mobilidade popular.
Se um cadeirante, por exemplo, quiser assistir às Cavalhadas e não tiver um camarote, terá que se dirigir à arquibancada. Ocorre que ali não há como estacionar sua cadeira, pois no corredor apertado há trânsito intenso de assistentes e mascarados. Que fazer?
Adriano Curado
O Cavalhódromo de Pirenópolis |
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