sexta-feira, 17 de maio de 2013

Já tem Mascarado na rua!



     A Festa do Divino de Pirenópolis não seria a mesma sem os tradicionais Mascarados. Eles às vezes atormentam a gente, pedem dinheiro, furtam empadinha no camarote, se arriscam em correria a cavalo pelas ruas. Mas também são parte inseparável dos festejos.


     Sua alegria incomum, sua fala em falsete, seus trejeitos de malandro. Tudo isso faz a alegria dos animadores da festa, e sem eles tudo ficaria desbotado e triste.


     Quando ouvimos os guizos e polacos pelas ruas, corremos à janelas e então temos a certeza de que a Festa do Divino de fato começou. Alguém grita: “Já tem Mascarado na rua!”, e as calçadas ficam cheias de curiosos.

     É fascinante, divertido e singular!


     Ali está o Mascarado com suas roupas extravagantes. Esconde o rosto detrás duma máscara de papelão de animal (boi, onça) ou de gente, ou então um pano com feições de caveira. Uns montam cavalos fogosos e enfeitados com rosas multicoloridas. Outros seguem a pé, fazem estripulias, dão cambalhotas, galanteiam as moças, cercam os homens na esperança duns trocadinhos.


     As portas das casas se abrem para ali adentrarem os Mascarados que tocam seus instrumentos musicais (sanfona, bandolim, viola, violão). Em troca recebem salgadinhos, cerveja, moedas; ou às vezes basta um simples afago ou um sorriso.

     Já tem Mascarado na rua!


Adriano César Curado

Um comentário:

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