A Festa
do Divino de Pirenópolis não seria a mesma sem os tradicionais
Mascarados. Eles às vezes atormentam a gente, pedem dinheiro, furtam
empadinha no camarote, se arriscam em correria a cavalo pelas ruas.
Mas também são parte inseparável dos festejos.
Sua
alegria incomum, sua fala em falsete, seus trejeitos de malandro.
Tudo isso faz a alegria dos animadores da festa, e sem eles tudo
ficaria desbotado e triste.
Quando
ouvimos os guizos e polacos pelas ruas, corremos à janelas e então
temos a certeza de que a Festa do Divino de fato começou. Alguém
grita: “Já tem Mascarado na rua!”, e as calçadas ficam cheias
de curiosos.
É
fascinante, divertido e singular!
Ali está
o Mascarado com suas roupas extravagantes. Esconde o rosto detrás
duma máscara de papelão de animal (boi, onça) ou de gente, ou
então um pano com feições de caveira. Uns montam cavalos fogosos e
enfeitados com rosas multicoloridas. Outros seguem a pé, fazem
estripulias, dão cambalhotas, galanteiam as moças, cercam os homens
na esperança duns trocadinhos.
As
portas das casas se abrem para ali adentrarem os Mascarados que tocam
seus instrumentos musicais (sanfona, bandolim, viola, violão). Em
troca recebem salgadinhos, cerveja, moedas; ou às vezes basta um
simples afago ou um sorriso.
Já tem
Mascarado na rua!
Adriano
César Curado
Só de ouvir os polacos, meu coração dispara!!!
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