domingo, 9 de agosto de 2015

Dia dos pais 1


No final da década de sessenta, era sempre assim na antiga freguesia de Santana as margens do Ribeirão das Antas (Anápolis)... uma buzina soava no início de uma das travessas do setor central fazendo bater de alegria o coraçãozinho de um menino que, mais que depressa se via correndo, de encontro ao jipinho de pedal e descia a área dos fundos daquele seu mundo rumo à grade baixa que fechava a garagem que lhe serviria de rede de proteção e freio. Ali aquele garoto sabia que, mais que ver o carro chegando, e os carros eram uma de suas preferências, ele receberia sempre, de presente, o sorriso escancarado e o abraço daquele que só não foi seu herói por falta de tempo. Aquele abraço era uma explosão derivada da confiança do menino com o prazer do homem com um pedaço seu.
Junto a essa lembrança o garoto traz consigo ainda flashes de um passeio em Guarapari, mais especificamente na praia, junto do irmão, Netto do Ulysses Jayme. Ele ainda pode sentir a água salgada do mar e os braços fortes de Zezé que o faziam superar a gravidade. Esse Zezé o garoto viu pela última vez, calando seu choro da falta, deitado num lugar de onde nunca mais voltaria. Ali a história física dos dois acabou.
Com o tempo, ouvindo sobre aquele homem, o menino transformou as lembranças daquele espírito bom em uma enorme admiração. Ele entendeu que aquele passamento estava escrito para que ele pudesse crescer.
Essa é a síntese da história de um menino feliz.

Obrigado PAI pelo pouco muito que me deu.
Usando palavras de Gilberto Gil, quisera fosse possível "mudar como Deus o curso da história" para tê-lo outra vez comigo. Espero que entenda minha falta de coragem para falar de nós e dos meus sentimentos só agora.
Esteja sempre comigo e me abençoe. Eu te amo!

Obrigado MÃE por ser o melhor pai que pude ter. Só não foi melhor pai do que é mãe.
FELIZ VIDA DE PAI!
Amo você!

Ao meu avô Wilson, PAIdrinho e aos meus tios Joaquim, Tasso, Nilson e o Maestro todo meu carinho e agradecimento por ajudarem, como pais, na minha formação.

Obrigado Capitão Bidoro pelas inúmeras histórias contadas do meu pai e por me permitir ter tido a felicidade de ser, como ele, seu amigo.

FELIZ VIDA DE PAI aos meus irmãos Ulysses e José Adriano e a todos os meus amigos e familiares!
Que Deus os abençoe!

Rogério Jayme

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Adriano Curado