Chaminé
comprida que exala o cheiro singular da comidinha de roça e se
equilibra na longa fila de telhas envelhecidas! E eu me pergunto
quantas almas já habitaram debaixo desse teto e quantos conflitos,
alegrias, exaltações, confidências, já foram trocadas! Quanta
chuva já percorreu a estreita bica de telhas! Ou seriam lágrimas
que correm? Mas no dia em que ruir esse telhado centenário, os
gritos, as aflições, os medos, todos eles sairão por aí, como um
barco que vaga sem motor à procura de porto seguro.
Adriano
César Curado
Excelente posa-poesia. Meus parabéns.
ResponderExcluirMuito legal o texto !
ResponderExcluirhttp://www.fotosimagens.net/telhado.html