O tempo
parece meio enfezado, com cara de poucos amigos, forte probabilidade
de chuva, mas isso não desanima os foliões. Fila de carros descem
pela Av. Joaquim Alves, e eu não sei como se acomodará tanta gente.
Mais
tarde, quando a noite se achegar, o álcool já terá se instalado
confortavelmente no cérebro e os foliões ficarão engraçados,
brigões, animados etc., conforme o caráter de cada um. Haverá
proibição de circulação com copos de vidro e garrafas, mas não
será possível controlar a obediência à norma, pois não há
efetivo policial suficiente para isso.
Ainda
bem que tocarão o som lá na Rua Direita, aquele do chamado
“Carnaval Cultural”, ou essa gente ficaria desocupada a vagar
pela cidade. E mente vazia é oficina do diabo.
Não é
recomendado passear em cachoeiras nessa época. A não ser que se
esteja disposto a disputar um metro quadrado (ou cúbico) dentro dos
poços empanturrados de gente.
Mas é
Carnaval, gente. Deixemos os problemas de sempre para outro dia, as
dívidas para a Quarta-feira de Cinzas e as leis para quando
voltarmos ao status de cidadãos responsáveis.
Adriano
César Curado
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