A
história é feita de grandes e pequenos homens. Alguns se sobressaem
por seus feitos notáveis, outros pela presença marcante. Nessa
fotografia de 1983, vemos João, filho da Sinhana, que carrega a
bandeira de N. S. do Rosário através da porta da Matriz, na saída
do reinado.
João de
Sinhana era muito trabalhador e religioso. Ele morava na rua do Campo
numa casebre baixo e antigo. Não gostava que a molecada gritasse que
a patrola ia derrubar sua casa e ficava muito nervoso, como medo de
que isso acontecesse de verdade.
Era
membro da hoje quase extinta Irmandade das Almas e morreu com cem
anos de idade. Ajudava com afinco na parte religiosa da Festa do Divino, mas não se envolvia com a profana. Sua presença era também marcante nas procissões da Semana Santa, quando vestia a opa branca da sua irmandade e carregava uma cruz de madeira comprida.
Adriano
César Curado
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