Quando estou em
Pirenópolis,
Na minha sala de
jantar,
Olhando pelas janelas,
Vejo uma beleza sem
par.
Voltar para minha
cidade,
Da minha casa ver a
serra,
O rio, a ponte, a
igreja do Carmo,
Admirar a beleza da
terra.
Um dia estava em
Pirenópolis
Olhando a rua
silenciosa,
Passaram pessoas
dizendo:
Que cidade maravilhosa!
Se alguém me perguntar
O que mais quero da
vida,
Responderei sem
hesitar:
Minha terra querida.
Quando estou quieta,
penso na vida,
Lembro-me da minha
terra querida,
Dos lindos passeios
pela cidade.
Sentia-me tão feliz
que tenho saudade.
Estava um dia na janela
Calma e contente a
observar,
Vi como a cidade é
bela
Nas claras noites de
luar.
Chove chuva miudinha,
Cai de leve no telhado,
Fico olhando,
quietinha,
Da janela do meu
sobrado.
Perguntaram-me certa
vez
Como é a sua cidade?
É linda e majestosa,
Respondi com vaidade.
Andando pela tortuosa
estrada
Da serra do Pico dos
Pireneus,
Lá de cima fico feliz,
encantada!
Com a beleza criada por
Deus.
Quando vou à serra dos
Pireneus
Fico admirando a
natureza.
E elevo uma prece a
Deus
Agradecendo tanta
beleza!
Õ minha terra formosa!
Tu és o meu encanto.
És linda e majestosa,
Eu te quero tanto.
Como é bom a gente se
lembrar
Da querida cidade da
gente,
Onde todo mundo é
parente
E tem muito que
conversar.
Como me sinto feliz só
de pensar.
Que para minha terra
irei voltar.
Meu coração alegre
fica a cantar,
Ó Pirenópolis, como
hei de te amar!
Ó minha cidade
querida,
Está hoje tão
maltratada.
Por seus filhos, foi
esquecida,
Mas por mim será muito
amada.
A minha cidade querida,
Terra que me viu
nascer,
Faria muito na vida,
Para a cidade renascer.
Voltar para minha
cidade
Dar-me-ia um grande
prazer,
Ir morar no meu sobrado
E sossegada viver.
Um dia estava em
Pirenópolis
Olhando a rua quieta e
parada,
Não via sequer um
carro,
Nem uma pessoa na
calçada.
Uma pessoa
cumprimentou-me,
Respondi-lhe com um
sorriso.
Ela, risonha, me disse
assim:
Esta cidade é um
paraíso!
Cortaram as árvores do
rio,
Aquelas árvores
frondosas
Que davam sombra e
beleza
Naquelas paragens
famosas.
Queria fazer umas
quadrinhas
Como era o meu intento,
Saíram simples
palavrinhas
Com um grande
sentimento.
A meus queridos
parentes
Ofereço com amizade
Estas simples
quadrinhas
Que lembram nossa
cidade.
A cidade de vocês é
Pirenópolis,
Cidade da música e da
poesia.
É lá que vocês terão
muita paz
Muita saúde e alegria.
A meus filhos queridos
Eu peço com emoção:
Façam o bem para
Pirenópolis,
Mas façam de coração.
Poema de autoria de
Yvonne de Pina Curado, extraído do livro de sua autoria: Uma
história de amor, Goiânia: Unigraf, 1983, pp 131/134.
Lindo essa poema, que retrata bem a alma da cidade de Pirenópolis e o encanto que se espalha pelos olhos estasiados dos visitantes que a procuram.
ResponderExcluirQue poema fofo, Adriano. A gente lê, fecha os olhos e consegue visualizar tudo que a autora quis dizer. Adorei. Meus parabéns.
ResponderExcluirParabéns primo, só mesmo este poema para relembrarmos como era realmente a nossa cidade, que hoje está ao leu, às traças e à imundice. As lembranças ficam, os poemas inteligentes ora emocionantes no faz ainda acreditar que o ser humano pode ser capaz de cuidar de alguma coisa. Parabéns.Fico triste com a dura realidade de nossa querida PIRENÓPOLIS.
ResponderExcluirPoema bem escrito, de alguém que conhece bem a cidade onde mora. Lindo, maravilhoso, perfeito.
ResponderExcluirGosto muito de poesias, e essa em especial é bem diversificada, aborda a história da cidade em grande estilo. Linda postagem.
ResponderExcluirLindo poema. Pirenópolis só tem talentos!
ResponderExcluirPerfeito, doce e puro.
ResponderExcluirUm verdadeiro resgate histórico de uma época, tudo com muito ritmo e harmonia. Perfeito. Meus parabéns.
ResponderExcluirEsse é um poema que eu gostei de ler. É romântico sem ser derramado demais. É puro sem buscar as alturas angelicais. É simples mas ao mesmo tempo bem elaborado.
ResponderExcluirBingo! É exatamente (tudo) isso que sinto quando estou na Terrinha ou dela me lembro... Ahh Piri, vivi tanto tempo aí sem saber que era a melhor coisa do mundo! Belo poema!
ResponderExcluirQue saudades dá no coração da gente, quando estamos longe do lugar em que deveríamo viver!
ResponderExcluirLindo esse poema.
Uma grande poetiza, essa Yvonne de Pina Curado. Comprei ontem no sebo o livro dela e estou adorando a leitura.
ResponderExcluirMinha avó! Que saudades!!!
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