Sobre a crônica do escritor João Asmar, publicada no Diário da Manhã do dia 10.3.2012, Caderno Opinião Pública, página 7, intitulada “Pirenópolis e carrapatos”, quero defender os pirenopolinos que, na década de 1940, não deixaram que os franciscanos destruíssem nossas tradições. Embora fossem religiosos caridosos e espiritualmente bem preparados, fracassaram em Pirenópolis porque não tiveram o bom-senso de entender a cidade. Chegaram com uma visão distorcida do folclore, imaginando idolatria na pessoa do Imperador do Divino com coroa na cabeça, não aceitaram cavalhadas e mascarados. Se os pirenopolinos não tivessem se recusado às imposições sem sentido dos religiosos, Goiás hoje estaria privado de parte significante de sua cultura.
Artigo de Adriano César Curado publicado no Diário da Manhã de 13.3.2012, Caderno Opinião Pública, p. 1
Sua resposta ao autor de Pirenópolis e Carrapatos foi à altura. Até hoje existe esse problema da imposição de culturas, como se um grupo fosse mais evoluído que outro. Se de pessoas evoluídas se tratasse, se fossem seres assim tão espiritualizados, saberiam tratar com igualdade dos pirenopolinos.
ResponderExcluirSua resposta foi mesmo muito boa. Que escritor ousada aquele João Asmar! Mereceu.
ExcluirÉ interessante como os que vêm de fora tentam sobrepor sua cultura à dos nativos!
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