Programação:
02/05 e 03/05 – Ações itinerantes nos povoados de Pirenópolis e nos Municípios de Corumbá de Goiás e Cocalzinho, com participação dos autores convidados.
03/05 - Abertura Oficial em Pirenópolis, com a participação do escritor José Mendonça Teles
Local: Theatro Pyrenópolis Sebastião Pompeu de Pina
Horário: 19h
Apresentação Musicais:
- Faculdade de Música da UFG
- Banda Flor de Pequi
Local: Centro de Artes e Música Ita e Alaor (Praça Central)
Horário: 20h
Exposição de Comercialização de livros
Local: Entroncamento Cultural (entre os prédios do teatro e do cinema)
Horário: 9h às 21h
04/05 – Programação cultural (oficinas, palestras, contadores de histórias, quintais poéticos, debates, exposições e outras atividades)
Locais: Praça Central, Cinema, Teatro, Centro de Artes, Entrocamento Cultural, Restaurantes, Tenda da Educação e Escolas.
Horário: das 8h às 18h
Obs.: algumas atividades contarão com a participação do escritor Luis Fernando Veríssimo
Exposição de Comercialização de livros
Local: Entroncamento Cultural (entre os prédios do teatro e do cinema)
Horário: 9h às 21h
05/05 - Programação cultural (oficinas, palestras, contadores de histórias, quintais poéticos, debates, exposições e outras atividades)
Locais: Praça Central, Cinema, Teatro, Centro de Artes, Entrocamento Cultural, Restaurantes, Tenda da Educação e Escolas.
Horário: das 8h às 18h
Apresentação Musical:
- Banda Jazz 6 do escritor Luiz Fernando Veríssimo
Horário: 20h
Local: Entroncamento Cultural
Exposição de Comercialização de livros
Local: Entroncamento Cultural (entre os prédios do teatro e do cinema)
Horário: 9h às 21h
06/05 – Almoço de encerramento com autores e coordenadores (por adesão)
Horário: 12h
Local: a definir
Fonte: Organizadores da 4ª Flipiri
Gostei desse programação, não. Só prestigia gente de fora do Goiás. E misturar música e literatura não foi uma ideia sadia. Para a música já temos o Canto da Primavera. No Festival Gastronômico também vão homenagear a música?
ResponderExcluirA programação da Flipiri 2012 é tão ruim quanto foram as demais. Na verdade, os organizadores da feira não sabem bem se dão a ela um caráter regionalista ou nacional. Por isso essa oscilação entre expandir ou retrair.
ResponderExcluirA Flipiri e a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) são duas manifestações artísticas diferentes e não devem ser comparadas em hipótese alguma, embora os organizadores da primeira, ao que parece, tenham essa pretensão (bem pretensiosa, diga-se aqui!). A Flip existe há quase dez anos, tem orçamento milionário e é disputada por grandes celebridades mundiais da arte literária.
A Flipiri não deve ambicionar crescer tanto por vários motivos. O maior deles é que a cidade de Pirenópolis, apesar de acolhedora e bonita, não comporta um público tão grande – ou será que vão colorar os escritores e leitores no indecente Cavalhódromo?! A cidade não possui um teatro com grande capacidade e nem um centro de convenções para tanto. Só se a opção fossem as tendas refrigeradas...! – mas considerando o ano passado, com os escritores na praça central com o sol no rosto, sou meio cética.
Vejo na programação desta versão 2012 que estão cometendo os mesmos erros. Querem muitos eventos, alguns simultâneos, mas para quase ninguém, como foi nos anos anteriores. Vi muita poesia ser declamada para dez pessoas.
Trazer um escritor do porte de Luís Vernando Veríssimo não condiz com um evento como a Flipiri. Isso é querer dar ao projeto uma conotação nacional que ele não precisa. Na cidade de Pirenópolis tudo é gostoso porque feito em pequena escala, meio romantismo à luz das candeias, meio improviso nas ruas de pedra.
Não vi novamente os escritores de Goiás com destaque na programação. Será que em terras goianas não há quem faça boa literatura? A homenagem ao escritor José Mendonça Teles é providencial, mas muito minguada. Tem gente boa do porte de Edival Lourenço, Brasigois Felício, Luiz de Aquino etc., que poderia acrescentar um brilho maior à feira. E não falo daquela programação mal organizada na praça central, debaixo duma tenda quente, apertados entre dúzias de mesas. Falo de convidá-los para palestras organizadas, num ambiente climatizado (teatro ou cinema), com presença de bom público (alunos e professores da rede pública, por exemplo).
Fica aqui o meu desabafo!
Concordo em gênero, número e grau com Maria Teresa. Nossa Flipiri está se transformando numa fogueira de vaidades e conchavos, o que é muito ruim, pois pode levar um projeto tão lindo a não sobreviver a um governo. A perpetuação, diga-se, vem da espontaneidade e da afinidade com os quereres do povo. Não adianta criar para os nativos do cerrado uma realidade que não lhes pertence.
ExcluirToda vez que o governanda desafina, derruba a orquestra do povo!
ExcluirÉ a terceira tentativa... Nas anteriores, detalhei os motivos pelos quais concordo com as observações de Maria Teresa de Assis, mas como meus textos sumiram, vou detalhar noutra ocasião. Essa Festa é, de fato, feita só para brasilienses e uns poucos "nacionais". Para nós, goianos, cabe aplaudir. A autoridade cultural de Pirenópolis troca gentilezas e firulas com a empresária que vem de Brasília para promover sua equipe e menosprezar o autor goiano.
ResponderExcluirA diferença, Maria Teresa, é que nós somos escritores desde sempre e morreremos com as características do nosso trabalho. Não foi um decreto que nos deu essa condição, não temos um mandato de quatro anos.
Obrigado por destacar-me em seu comentário.
Luiz de Aquino Alves Neto, escritor e acadêmico.
Não é fácil lidar com cultura. O artista sempre é o elo mais fraco da corrente e é o primeiro a ser jogado aos leões, no caso duma crise financeira do poder público.
ExcluirEspecificamente sobre a Flipiri/2012, obviamente que se trata de um evento voltado para o público brasiliense, como bem ressaltou o escritor Luiz de Aquino. Como nos anos anteriores, os escritores goianos não são sequer convidados, não se inserem na programação, não têm um espaço digno da arte que publicam. E isso se confirma agora, quando trazem para o baile um escritor gaúcho, que não tem nenhuma ligação com Pirenópolis, nem com Goiás.
Qual a explicação para isso? É simples. Não se trata de uma festa goiana, ela é brasiliense, feita para “os de fora”, não para nativos. No meu caso, não perderei tempo com palestras ou declamação de poesia sem organização, com estrutura quase nenhuma – ou, como alguém escreveu aqui, com o sol no rosto do autor.
Há, sim, esperança no fim do túnel. Mais uma vez me espelhando em palavras de Aquino, os mandatos e nomeações duram só quatro anos.
Essa discussão é importante para o resgate da verdadeira arte, e ela brota das aspirações populares, não das imposições sociais.
ExcluirJá ouvi falar bem da FLIPIRI...
ResponderExcluirO importante é movimentar!!!