Pirenópolis está de luto. Faleceu, na noite de ontem, Pompeu Cristóvão de Pina, ícone das culturas pirenopolina e goiana. Pompeu foi um dos maiores ativistas da nossa cultura de todos os tempos. Atuou como diretor de teatro, criou e produziu peças e filmas como Tonico do Padre, dirigiu por décadas as Cavalhadas de Pirenópolis e por décadas também foi ator e diretor da revista teatral As Pastorinhas, realizada todos os anos por ocasião da Festa do Divino. Criou e dirigiu o Museu da família Pompeu de Pina, um dos mais ricos acervos do nosso Estado. Era um dos maiores conhecedores da história da música sacra produzida nos quase três séculos de história de Pirenópolis. Participou, ao lado de Glauber Rocha, do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol. Restará um grande vazio em nossa vida e em nossa cultura a ausência física de Pompeu. Para mim, a perda é ainda maior, pois Deus chamou um fiel amigo, conselheiro e incentivador que tive desde o início de minha atuação na política há quase 30 anos. Hoje, nas centenárias Igrejas da Matriz, do Rosário, do Bonfim e do Carmo, por Pompeu os sinos tocam.
Marconi Perillo
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