As janelas desses casarões sonolentos guardam histórias que o tempo apagou da memória. E quantos rostos curiosos já assomaram por elas à espera dos amores que não regressaram, apesar dos sonhos que a esperança não deixou apagar! As janelas dessas casas velhas são mesmo a alma translúcida da cidade.
O tempo passou lento detrás dessas vidraças que ocultam mistérios sublimes e confidências inconfessáveis de vidas que já se foram. Agora a nova geração é que espreita discreta a valsa cadenciada do correr dos dias, pelo caixilho dessas janelas envidraçadas que refletem as angústias da gente.
São assim as janelas que há em todos nós.
Adriano Curado
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