Casa que pertencia à minha família, em Pirenópolis, onde fui criada. Bons tempos que não voltam mais... Ela foi modificada, mas no meu tempo possuía sete quartos grandes, um salão de festas onde o sr. Wilson Pompeu de Pina ensaiava as Pastorinhas, uma sala grande, uma copa, um outro quarto que era uma antiga agência e que funcionava com sala de pintura da minha avó, fora outras repartições entre elas, três quintais. MARAVILHOSA!
Esta casa foi construída por um padre que nela residiu enquanto a Igreja da Matriz era construída. Depois, o padre a vendeu para minha bisavó Querubina D'Austria Fleury, mãe do meu avô José Maurilio Fleury, que ao se casar com minha avó Natércia Pina de Siqueira, comprou e reformou a velha casa grande, onde todos nós nascemos e fomos criados.
Ah! me esqueci do porão que ainda tinha as argolas onde se prendiam os escravos.
Texto da pirenopolina Dalka Maria Pinheiro.
Que bela história sobre uma infância feliz e cheia de boas recordações. Pena que o casarão foi todo modificado e provavelmente a história restou apagada. Infelizmente nos dias autuas as pessoas não têm muita consciência de preservação. De qualquer maneira, parabéns pela postagem.
ResponderExcluir