À esquerda, Célia de Pina. À direita, no primeiro plano, Natália de Siqueira, depois Mika de Pina e Ita Pereira |
Neste café da manhã, reuniram-se grandes personalidades das artes pirenopolinas. Pessoas simples mas dedicadas à cultura.
Ita Pereira, no alto dos seus noventa anos, é membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música, grande musicista, pintora de mão-cheia, a memória viva de Pirenópolis. Ela é remanescente da primeira formação da Turma da Babilônia, formada, entre outros, pelos irmãos Duque, Nico e Fiico.
Natália de Siqueira, octogenária, cantora do Coral Senhora do Rosário, mantém sempre acesa a chama cultural das apresentações artísticas voltadas para o teatro. É dela a responsabilidade de apresentar o teatro de revista As Pastorinhas, após o fim das atividades do casal Ita e Alaor. Natália também é cultura viva e é membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música
Célia de Pina herdou da mãe, Maria Eunice Pereira Pina, a responsabilidade fenomenal de manter aberto e ativo e Museu das Cavalhadas. E tal qual fazia Maria Eunice, o museu só existe porque Célia se priva de muitos sonhos pessoais. Faz isso para que a cidade tenha um referencial cultural e para que as novas gerações conheçam a história viva de que são parte.
Célia de Pina, grande defensora da arte pirenopolina |
Essas três mulheres fabulosas estão reunidas com a amiga Mika de Pina num café da manhã em Pirenópolis, onde certamente não faltou assuntos culturais e artísticos sobre a velha Meia Ponte.
Este site presta uma homenagem às mulheres pirenopolinas, através delas.
Adriano Curado
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