Duas
palmeiras espiam curiosas por sobre a copa das árvores. Será que
vislumbram no horizonte do tempo o futuro de Meia Ponte? Ou será que
apenas reverenciam o Rei Sol em mais um dia de plenitude e paz? Já
são gigantes aquelas palmeiras, já são vistosas e deslumbrantes.
Lá nas vertiginosas alturas, no meio de suas folhas, descansam
pássaros multicoloridos, e periquitos algazarreiam no prenúncio da
alvora. Foram testemunhas silenciosas das festanças barulhentas nas
manhãs de alvorada, mas também presenciaram o repique triste dos
sinos enlutados. Não sei o destino delas, se serão vitimadas por um
raio desgarrado ou se algum desavisado lenhador as tombará. Mas sei
que agora, cá do alto do monte, elas estão infinitamente belas.
Adriano César Curado
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