segunda-feira, 23 de julho de 2012

O adobe e a preservação do patrimônio arquitetônico



     “A partir da preocupação com a conservação do patrimônio arquitetônico a nível mundial, percebeu-se a necessidade de estabelecer conceitos e critérios para tal, que resultaram em recomendações. Uma delas trata do respeito aos materiais originais, contidos nas construções e monumentos históricos, ou seja, no momento das intervenções que fossem mantidas as técnicas tradicionais encontradas.

Muro de adobe na Rua Aurora

     Essa recomendação suscitou outro questionamento: Como conservar ou restaurar técnicas cujo manejo se perderam? Em função dessa situação algumas instituições como o ICCROV, o CRATERRE o Getty Institute e a própria Unesco, investiram na formação de mão de obra especializada visando o resgate desses conhecimentos. Um dos programas com mais resultados positivos foi o Projeto Arquitetura de Terra - PAT, que durante anos capacitou e formou técnicos de vários lugares do planeta.

Muro antiquíssimo de adobe na Rua do Bonfim
     O resultado desse movimento propiciou que profissionais capacitados, pudessem estar a serviço não apenas da proteção do patrimônio arquitetônico, grande parte construído nessas técnicas, sobretudo nos países ibero-americanos e África, mas também para a utilização das mesmas, novas construções, sobretudo as de interesse social.

     Como consequência, surgiram instituições que agregam os profissionais que acreditam e defendem o uso da arquitetura de terra.” (Wikipedia)

Muro de adobe da casa de Tonico do Padre

2 comentários:

  1. A restauração feita com o material original da obra é a única que pode receber esse nome. As demais são demolição e reconstrução. Não há outra saída. A pessoa que derruba a parede de adobe da sua casa e no lugar levanta outra de tijolo, na verdade, deixou de ter a mesma casa de antes. Ó Pirenópolis, acorda!

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  2. A arquitetura original é sempre uma boa pedida.

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Adriano Curado