SÉRIE
BIOGRAFIAS
JOSÉ
ABADIA DE PINA
(Zé
Lulu)
José
Abadia de Pina (n. Pirenópolis 07.05.1923 – f. Anápolis, 22.09.1983)
foi vereador, fazendeiro, incentivador da cultura e da tradição, um
dos responsáveis pela sobrevivência das Cavalhadas de Pirenópolis,
evento do qual participou entre os anos de 1940 e 1972.
Foto: Lulu de Pina (Arquivo da Família Pina) |
__
Família __
Zé Lulu, como era conhecido, filho de Luiz Abadia de Pina e Inácia
Lopes de Pina, era o mais velho de dez irmãos: Joaquim Neto
(Seo Quinho), Hugo, Geraldo, Terezinha, Rosaura (Laíca), Luiz,
Antônio, João e Mauro.
Foto: casarão da Família Pina |
Nasceu
numa família de artistas, neto do grande maestro Joaquim Propício de Pina (Mestre Propício), fundador da Banda Fênix, sobrinho do
teatrólogo Sebastião Pompêo de Pina. Desde criança José já se
apresentava em peças teatrais infantis, incentivado pelo avô
maestro. Mas foi ainda adolescente, aos 12 anos de idade, que pediu
ao pai autorização para se apresentar nas Cavalhadas, na função
de soldado mouro ordinário.
Foto: casarão onde morou Zé Lulu |
Casou-se
em 1945 com Maria Jaime de Siqueira (n. Pirenópolis 03/06/1923 - f. Pirenópolis, 04/11/2015), filha do casal Josafá de Siqueira e Adelaide Jayme Siqueira, com quem teve duas filhas,
Adelaide Marta e Beatriz, ambas casadas e com sucessão. Após o
casamento, comprou, dos herdeiros do avô Mestre Propício, o casarão
no Largo da Matriz onde nascera, até hoje pertencente à sua
família.
Foto: Fazenda Chumbado na década de 1950 (Arquivo Família Pina) |
Na
década de 1940, Lulu de Pina recebera de herança do pai, Mestre
Propício, uma fazenda de aproximadamente mil alqueires, ali
construiu casarões coloniais semelhantes aos pirenopolinos e assim
teve início a famosa Fazenda Chumbado. Ali José e sua esposa Maria
moraram por mais de 30 anos.
Foto: Zé Lulu em 1968 (Arquivo da Família Pina) |
__Cultura__
Quem
sabe conduzir bem uma montaria, tem o que se chama boa mão-de-rédea.
No caso do biografado, sua facilidade em se comunicar com os animais
e saber conduzi-los pelo movimentado Campo das Cavalhadas arrancava
aplausos da plateia extasiada. Ou seja, tinha uma impecável
mão-de-rédea.
Foto: Zé Lulu (à esquerda) em apresentação no Largo da Matriz (1958) Arquivo da Família Pina |
José
de Pina foi o Rei dos Mouros que ficou na história das Cavalhadas de
Pirenópolis. Até hoje ele se perpetua na imaginação dos
pirenopolinos, como uma lenda que sobreviverá ao tempo. Por viver em
fazenda e desde pequeno não sair do lombo de mulas e cavalos, ganhou
grande intimidade no manuseio desses animais. Quando resolveu
participar das Cavalhadas, seu porte elegante sobre as montarias fez
com que os pirenopolinos associassem sua imagem à do ator Charlton
Heston, que fazia sucesso no cinema norte-americano à época com
personagens como Judah Ben-Hur e El Cid.
Foto: batismo em 1966 (Arquivo da Família Pina) |
Zé
Lulu participou pela primeira vez das Cavalhadas de Pirenópolis em
1940, quando era Imperador de Divino Jácome de Siqueira, na função
de soldado ordinário. Em 1953, quando Agostinho de Pina “caiu”
Imperador do Divino, Lolô era Rei dos Mouros, e devido a algumas
desavenças que não convém contar aqui, abandonou o posto. Então
Zé Lulu virou Rei dos Mouros e Décio de Carvalho seu Embaixador.
Correram juntos em 1953, 1957 e 1958, quando findaram-se as
apresentações no Largo da Matriz, que foi destruído
posteriormente.
Foto: Cavaleiros voltam do ensaio em 1966 (Arquivo da Família Pina) Os quatro primeiros são: Lalau, Zé Lulu, Dito Zafá e Fiíco Na janela, Dona Semírames, mãe de Emílio de Carvalho |
Quando
as Cavalhadas voltaram a ser apresentadas, como não havia mais o
velho largo, as encenações tiveram de ocorrer no campo de futebol
Dr. Ulisses Jayme, localizado na Rua do Campo. Era o ano de 1966,
quando Mauro de Pina foi sorteado Imperador do Divino, e Fiíco da
Babilônia passou a ser Embaixador dos Mouros, embora Zé Lulu
permanecesse Rei.
Foto: Zé Lulu empina seu cavalo na vertical em 1966 (Arquivo da Família Pina) |
Apresentou-se
pela última vez nas Cavalhadas em 1972, festa de Cloves Afonso de
Oliveira. No ano seguinte, festa de José Inácio Gomes da Silva
(Inacinho), por causa da doença de seu pai, José não quis mais
correr.
Zé Lulu e Fiíco da Babilônia em 1968 (Arquivo da Família Pina) |
__Cavalhadas
perto do fim__
Em
1934, quando caiu Imperador do Divino, Lulu de Pina salvou as
Cavalhadas do fim, ao juntar velhos cavaleiros e alguns moços e
fazer com que o evento voltasse a acontecer. O mesmo ocorreu quando,
em 1958, houve a última apresentação das Cavalhadas no Largo da
Matriz, que em seguida foi ocupado pela praça, salão paroquial e
prédio do correio, e esse folclore foi esquecido.
Foto: Imperador Mauro de Pina (1966), tendo José em primeiro plano e Lulu logo atrás. Foto: Arquivo da Família Pina |
Em
1966, Mauro de Pina foi sorteado Imperador e seu pai, Lulu de Pina,
novamente articulou para salvar essa manifestação cultural
pirenopolina. Para isso, Lulu deixou a cargo do filho José a difícil
tarefa de recriar o evento. Foi preciso trazer de volta os veteranos
e garimpar rapazes interessados em participar das apresentações,
até completar os 24 cavaleiros. Para ajudar Pirenópolis, vieram
bons cavalos de Goianésia e indumentária dos cavaleiros de
Palmeiras de Goiás.
Deu
certo. Venceslau
Antônio de Oliveira (Lalau) foi Rei Cristão e Benedito Jayme (Dito
de Zafá), Imperador. Zé Lulu foi Rei Mouro e Manoel Mendonça Lopes
(Fiíco da Babilônia), Embaixador.
Foto: Zé Lulu e Fiíco da Babilônia em 1968 (Arquivo da Família Pina) |
As
Cavalhadas de Pirenópolis voltaram em 1966 e, salvo uma falha em
1970 (porque morreu o prefeito e irmão do Imperador), nunca mais
deixaram de ser apresentadas na cidade.
__Considerações
Finais__
Das
apresentações de Zé Lulu nas Cavalhadas ficaram suas performances
perfeitas sobre os cavalos, principalmente no instante das
embaixadas, quando empinava as montarias numa ângulo tão vertical,
que parecia que ambos cairiam. Também eram espetaculares as lanças
que atirava sobre o arco das argolinhas, passava o cavalo em
disparado galope por baixo e a alcançava lá na frente, antes que
pudesse tocar no chão.
Foi Imperador do Divino no ano de 1947, quando fez uma fenomenal queima de fogos no Largo da Matriz e ofereceu um churrasco nas Lages para toda a população pirenopolina.
Foi Imperador do Divino no ano de 1947, quando fez uma fenomenal queima de fogos no Largo da Matriz e ofereceu um churrasco nas Lages para toda a população pirenopolina.
Zé
Lulu morreu em 1983, aos 60 anos de idade, vitimado por um câncer.
Deixou largo círculo de amigos e nunca praticou um ato sequer que
pudesse pingar uma nódoa em sua biografia. Sua viúva é viva, quase
nonagenária, e ainda mora no mesmo casarão histórico do Largo da
Matriz. Pelo esforço em manter viva a tradição pirenopolina, pelo
esforço que empreendeu para não deixar perecerem as Cavalhadas, Zé
Lulu merece, com louvor, figurar entre os biografados deste site.
É Patrono da Cadeira XXXVIII da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM).
É Patrono da Cadeira XXXVIII da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM).
Foto: Festa do Divino de Zé Lulu em 1947 (Arquivo da Família Pina) Foi servido um churrasco a todos os pirenopolinos nas Lages |
Fontes de pesquisa:
A)
Bibliografia:
ABREU, Marta C.
Mello. Moraes Filho: Festas, Tradições Populares e Identidade
Nacional. In: História Contada.Org: CHALBOUB, Sidney & PEREIRA,
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ALMEIDA, Renato.
Cavalhadas Dramáticas In; Folclórica nº 3, ano 2 1973, Goiânia,
Instituto goiano do
folclore, p.37-54.
ALVES, Luiz Antônio.
Pirenópolis: Festa do Divino. Cultura – Publicação do Ministério
da Educação e Cultura. Brasília, ano I, n. 2, 1971.
BRANDÃO, Carlos
Rodrigues. Cavalhadas de Pirenópolis. Goiânia: Oriente. 1974.
CARVALHO, Adelmo.
Pirenópolis, história, turismo e curiosidade. Goiânia: Kelps,
2000.
CURADO, Glória
Grace. Pirenópolis; Uma Cidade para o Turismo. Goiânia.: Oriente.
1980.
CURADO, Adriano
César. Os Carapinas dos Pireneus. Goiânia: Kelps. 2014.
CURADO, Adriano
César. Biografia do Mestre Propício. 2003. (Mimeo).
JAYME, Jarbas.
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1973.
LACERDA, Regina.
Traços da Cultura Portuguesa em Goiás. In: Rev Brasileira do
Folclore. Rio de Janeiro, MEC, 1968.
PEREIRA, Niomar;
VEIGA JARDIM, Mara Públio de Sousa. Uma festa religiosa brasileira:
festa do Divino em Goiás e Pirenópolis. São Paulo: Conselho
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PINA FILHO, Brás
Wilson Pompeu de. Folclore Goiano: Festa do Divino em Pirenópolis.
Aspectos da Cultura Goiana. Goiânia, v. 2, 1971.
SILVA, Mônica
Martins da. A Festa do Divino. Romanização, Patrimônio &
Tradição em Pirenópolis (1890 – 1988). Goiânia: Agepel, 2001.
SIQUEIRA, Vera Lopes
de. Tradições Pirenes. 2ª edição. Goiânia. Kelps. 2006.
SIQUEIRA,
Vera Lopes de. Datas
Pirenopolinas-1727-1997.
(Mimeo).
B)
Pessoas
entrevistadas:
- Alaor de Siqueira;
- Benedita Lopes de Siqueira (dona Ita);
- Boanerges Pireneus de Oliveira.
- Euler de Amorim;
- João José de Oliveira;
- João Lopes da Silva (Joãozico Lopes);
- Lélia de Pina Amor;
- Maria d'Abadia Pina Godói;
- Maria Jayme de Siqueira Pina;
- Manoel Ignácio de Sá;
- Nadiédia de Oliveira;
- Sebastião Dias Goulão;
- Sebastião Pereira (Bidoro);
- Silvino Odorico de Siqueira;
- Venceslau Antônio de Oliveira (Lalau);
- Violeta de Aquino.
Agradecimento à Família Pina, que me emprestou as fotografias históricas e muitas informações importantes, assim como aos entrevistados.
Adriano Curado
Zé de Lulu de Pina foi o maior cavaleiro de cavalhada de todos os tempos. Ele saía no campo e as moças ficavam assanhadas atrás dele. No último dia, elas fechavam a saída do campo para Zé não ir embora. Ele corria mesmo bem elegante, quase em pé, e sabia dominar o cavalo como ninguém. Morreu novo, meu amigo Zé de Lulu. Parabéns pelo seu escrito, chorei até lembrando dele.
ResponderExcluirA importância da biografia é imortalizar aqueles que merecem não cair no esquecimento. Esse homem, o Zé Lulu, por exemplo, merecia ser mais lembrado em Pirenópolis, para que a lembrança de sua pessoa nunca termine. Já pensou se ele não se dedica a reviver as Cavalhadas? Hoje essa cultura nacional estaria perdida, pois findaria a espontaneidade popular, que é fator decisivo para sua sobrevivência.
ResponderExcluirParabéns pela biografia muito bem escrita e pesquisada.
Você consegue trazer à luz histórias lindas de pessoas maravilhosas que povoaram a terra do índio Goyá. Meus parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirNossa, essa biografia ficou muito joia. Parece até que estou vendo o biografado na minha frente.
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirMaravilhoso
ExcluirMaravilhoso
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns por mais essa iniciativa cultural. Valeu a pena. Abraços.
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirMeus parabéns pelo levantamento histórico que fez, isso poderá ajudar muitos estudantes em pesquisa histórica no futuro.
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirDe todos os textos já postados até agora, esse foi o melhor. O carinho com que você descreve o personagem é transmitido pelas entrelinhas. Parece até que você o conhece de longa data.
ResponderExcluirVai ganhar de mim o ótimo com louvor.
Cavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirA Biografia (do grego antigo: βιογραφία , de βíος - bíos, vida e γράφειν – gráphein, escrever) é um gênero literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de várias pessoas. De um modo geral as biografias contam a vida de alguém depois de sua morte, mas na atualidade isso vem mudando. Em certos casos a biografia inclui aspetos da obra dos biografados, como por exemplo Plutarco, em suas Bíoi parálleloi (Vidas paralelas), numa abordagem muitas vezes de um ponto de vista crítico e não apenas historiográfico. Em francês o termo biographie é documentado em 1721; no inglês a palavra biography foi documentada em 1791 e na forma biographia já em 1683; em espanhol biografía e em português biografia aparecem somente na segunda metade do século XIX. Mais recentemente é comum se solicitar a biodata de pessoas que produzem trabalhos artísticos, científicos etc. Este termo remete à vida e as experiências de trabalho do biodatado, bem como a itens que revelem suas opiniões, valores, crenças e atitudes. Os dados biográficos transcritos nesta categoria contém, por vezes, o mesmo tipo da informação que um resumo de trabalho acadêmico, podem também incluir a descrição dos atributos físicos e foto.
ExcluirMantenha sempre a qualidade de suas produções, como agora, e verá seu blog cada vez mais acessado.
ResponderExcluirParabéns pela postagem e obrigado pela visita à minha página.
Cavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirMinhas lágrimas também brotaram. Sua iniciativa, Adriano é louvável. Você nos levou de volta ao túnel do tempo e eu cheguei a ouvir a voz de meu saudoso pai Marcelino Vicente Batista, cujos elogios não poupava quando falava de tão honrada pessoa, Sr. Lulu de Pina.
ResponderExcluirObrigada por nos presentear com tão valioso documentário biográfico.
Um abraço.
Ridamar Batista
Cavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirAdriano, você não tem total noção do alcance e da importância de uma peça histórica como essa. É valiosíssima a biografia que compôs e postou aqui.
ResponderExcluirParabéns.
Cavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirFico ótimo mesmo. Parabéns para você.
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirTenho orgulho de ter nas veias, o mesmo sangue que ele. Pessoas tão ilustres e queridas devem ser reconhecidas e lembradas, para inspirar as próximas gerações. Sem conhecê-lo, me emocionei. Obrigada, pela lembrança e por me contar a história do meu "bisavô".
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirBELA HOMENAGEM, LINDISSIMA E MERECIDA.ANDREIA
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirComo é honroso fazer parte de uma descendência tão ilustre...parabéns pela biografia e por tão bela homenagem...apesar de não ter a lembrança do meu querido avô, só de ouvir e ler sobre sua importância para nossa cultura, já me deixa mais que orgulhosa em ser sua neta. Como fico orgulhosa quando as pessoas que conviveram com ele contam suas histórias e principalmente o elogiam tanto como o melhor Rei do Mouros que Pirenópolis já viu, por sua bela postura, seu domínio sobre o cavalo, por suas embaixadas inesquecíveis e é claro por jogar a lança sobre o arco. Obrigada por me causar bela emoção e um saudosismo de um tempo que infelizmente não vivi ao lado do meu querido Vô Zé.
ResponderExcluirZé Lulu não foi apenas um excelente cavaleiro, mas uma pessoa de grande caráter, de honradez e honestidade impecáveis, qualidades que faltam a muitos homens na atualidade.
ResponderExcluirQuis ser prefeito de Pirenópolis, mas foi impedido por um ato de traição política. Quem perdeu foi a cidade, pois ele teria feito uma boa administração.
Ele andavam por Pirenópolis em sua caminhonete amarela, chapéu de feltro na cabeça e gritava brincadeiras para os amigos. Todo mundo gostava dela e respondia com alegria. Tinha um voz possante, grossa, que parecia de gente braba... Que nada. Zé Lulu era uma pessoa de coração gigante, não fazia mal a ninguém. Agora, se bulissem com ele ou sua família, ele sabia mostrar um outro lado de valentia e coragem.
Homem bom, que foi para o Criador muito jovem e deixou para trás uma renca de amizades perpétuas e de grandes admiradores.
A você, jovem Adriano, que teve a iniciativa de contar essa história, eu deixo meus parabéns.
Ficou muito bom mesmo.
ResponderExcluirBeleza, Adriano! Parabéns, mais uma biografia importantíssima para a historiografia de Pirenópolis; aos poucos, você reconstrói a memória do Século XX na incomparável Pirenópolis!
ResponderExcluirA importância de uma biografia está na imortalidade do personagem. Ao escrever sobre uma pessoa você a torna imune à ação do tempo e eterniza seus feitos. Impede também que a oralidade deturpe os fatos, o que é muito comum quando não se tem o registro histórico.
ResponderExcluirNo específico caso de José Abadia de Pina, você é feliz ao inseri-lo no contexto histórico de sua época e conseguir emergir um conceito do todo, o que dá ao leitor plena noção do folclórico.
Adriano, sua postagem ficou muito boa. Mas faltou você falar mais de Zé Lulu na fazenda Chumbado. Ele trabalhava muito, labutava de sol a sol, cuidava do gado criado solto, numa extensão de terra muito grande, a perder de vista, naqueles bons tempos de muita chuva e córregos cheios. Ele labutou naquela terra, como você disse, por quatro décadas. Deu muito suor para ajudar o pai e os irmãos. E quem o ajudou?
ResponderExcluirAdipiscing elit Suspendisse et vidi et aditus erat quis mi. Sit munere cavalcades memorabili olim! Hodie, alloqui defectum arte in equos, ascensores ornatum sicut FESTUM reveler. Bonis quod de ZE Lulu, cum fortes esse per se, sine ad abscondere post tegmina et creare poetica characters. mea gratulatione in dispositis sine retouching.
ResponderExcluirAdriano Curado, felicitações pela bela biografia de José de Pina, uma obra de arte em prosa que trouxe à luz um personagem tão importante da história goiana.
ResponderExcluirGraças a você, agora os livros de história estão mais ricos e Pirenópolis brilha um pouco mais no cenário artístico nacional.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSeu texto está muito prazeroso de ler, com belas imagens e descrição enxuta dos fatos. Ficou ótimo.
ResponderExcluirHistória muito interessante de um homem bonito.
ResponderExcluirAdriano Curado, sua biografia de hoje está mais que perfeita e para melhor me expressar sobre ela, foço uso das palavras de Jonaedson Carino de que a biografia é a “educação por meio de um pressuposto: o de que as construções biográficas contêm uma instrumentalidade educativa, podendo ser apreciadas no contexto de uma pedagogia do exemplo. Biografias fascinam. Raros são os que se quedam indiferentes diante das vicissitudes de uma vida. Poucos conseguem manter-se alheios a embates, fracassos e vitórias vividos nas existências alheias. Biografar é, pois, descrever a trajetória única de um ser único, original e irrepetível;2 é traçar-lhe a identidade refletida em atos e palavras; é cunhar-lhe a vida pelo testemunho de outrem; é interpretá-lo, reconstruí-lo, quase sempre revivê-lo. O mistério do singular é, também, fortíssimo como elemento constitutivo do imaginário cultural de qualquer sociedade ou mesmo civilização. Não se biografa em vão. Biografa-se com finalidades precisas: exaltar, criticar, demolir, descobrir, renegar, apologizar, reabilitar, santificar, dessacralizar. Tais finalidades e intenções fazem com que retratar vidas, experiências singulares, trajetórias individuais transforme-se, intencionalmente ou não, numa pedagogia do exemplo. A força educativa de um relato biográfico é inegável.”
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirPassando por aqui para lhe agradecer a visita ao blog e dizer que gostei demais da biografia do rei mouro.
ResponderExcluirBIOGRAFIA MUITO BEM ESCRITA DE UMA PESSOA FASCINANTE. PARABÉNS, POETA.
ResponderExcluirMerecida Homenagem, pois, é o único que jogava a lança por cima do arco das argolinha e pegava do outro lado, FANTÁSTICO.
ResponderExcluirQue saudades do padrinho.
ResponderExcluirNestes tempos de homens tão sem valor em que vivemos, ler a biografia de um Zé Lulu dá ânimo para que continuemos acreditando que a humanidade ainda será melhor. Você soube explorar bem a pesquisa histórica e por isso a postagem ficou tão boa. Meus sinceros parabéns.
ResponderExcluirSeu Zé de Pina gostava de tomar uma cerveja Antárctica lá no bar das Flôr, perto da padaria do Quinzoca. Eu trabalhava no posto e lavava a caminhonete para ele. Quanto terminava, perguntava quanto era, eu, com vergonha, dizia que era qualquer quantia. Então ele me dava mais do que eu ganhava na semana inteira. Tenho muita saudade do Seu Zé porque ele sempre me tratou bem e era uma pessoa muito generosa.
ResponderExcluirO bom de se lançar uma biografia como essa é ver os acréscimos que a própria população vai acrescentando. Cada um que conviveu com o biografado que dar a sua contribuição, e no final sobra quase que um romance para ser escrito.
ExcluirAdriano, obrigado pelo simpático comentário que você fez da matéria que escrevi.
ResponderExcluirSobre essa biografia histórica e rica, tenho a dizer que sua escrita é muito rica e deixa a gente com desejo de ter conhecido esse José de Pina de quem todos falam tão bem.
Meus parabéns pela excelente matéria.
Fique com Deus.
Eu considero essa sua postagem a melhor já feita até agora. Você abordou bem o tema, soube explorar as várias particularidades do biografado e, de quebra, nos deu uma aula de história.
ResponderExcluirMeus parabéns.
Concordo com o Pedro. Esse foi dos seus melhores textos até agora publicados. Meus sinceros parabéns pela obra de arte. Muito lindo.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirCavalhadas de Piri é tudo de bom.
ExcluirFicou ótimo. Parabéns.
ResponderExcluirEu tenho muita lembrança do Zé de Lulu lá no largo da matriz de Pirenópolis, ele corria bem elegante no cavalo, sempre com tropa de primeira, e todo mundo gostava da sua simpatia. Foi o melhor cavaleiro de cavalhada e igual a ele nunca mais vai aparecer outro. Ele sabia interpretar a cena.
ResponderExcluirGrande homem, linda história e excelente texto. Meus parabéns.
ResponderExcluirDe fato, Adriano, ficou grandiosa essa sua história que traz à luz uma personalidade até então esquecida pela história. Concordo com todos os comentários acima, você foi bastante feliz na postagem.
ResponderExcluirGostava de ver ele correr lá no campo. Era muito aplaudido e querido. Todo mundo só falava no seu Zé, todo mundo queria ver e tocar no rei dos mouros.
ResponderExcluirEsse homem devia ter sido muito bom cavaleiro, pelo tanto que falam bem de suas apresentações.
ExcluirDr. Adriano, você conseguiu me fazer chorar hoje. Tinham me falada lá em casa da história que você escreveu sobre Zé Lulu e eu fiquei curioso para ler. Só não sabia que ia ser assim desse jeito tão emocionante.
ResponderExcluirLembra demais de seu Zé. Era um tempo bom, que a cavalhada valia a pena assistir. A roupas era mais simples e os cavaleiros melhores. Não tinha essa papagaiada de hoje, mais parece carnaval, e nem tinha Pompeu no campo torrando a paciência de todo mundo. A gente ia pro campo, visitava as famílias nos camarotes, comia biscoito, pastel, pastelinho. Hoje não conheço mais ninguém.
Parabéns, viu. Você foi sortudo de contar essa história bichareda.
Você é mesmo um grande escritor, Adriano Curado, e tão bom é, que me fez visualizar o rei mouro passando correndo debaixo do arco dar argolinhas e jogando sua lança, numa manobra bela e perigosa, pegando-a do outro lado. Essa descrição foi para mim de uma poesia tamanha, que deu até vontade de fazer um filme a respeito.
ResponderExcluirGosto muito desse seu blog. Ele traz imagens lindíssimas de Pirenópolis, a cidade maravilhosa do cerrado goiano, e ainda nos conta história fabulosas, como essa do senhor José de Lulu. Fiquei maravilhada com a narrativa e a desenvoltura do texto. Meus sinceros parabéns e repita sempre a dose.
ResponderExcluirBela história.
ResponderExcluirAdriano Curado, estou surpresa com a qualidade do seu texto, ao compor esta biografia muito refinada e elegante. José de Pina tornou-se uma pessoa ainda maior com a impecável descrição que você compôs sobre ele, obra prima desse gênero da literatura.
ResponderExcluirSobre essa sua biografia, quero dizer que foi mesmo muito bem escrita, concordo com todos os que disseram isso. Acho até que deveria figurar em livros especializados sobre o assunto, principalmente para conteúdo científico de grandes universidades.
ResponderExcluirMeus sinceros parabéns.
Que homem bonito, dos olhos claros e traços firmes. Parece mesmo um ator de Hollywood. Gostei do modo como você aborda a história de vida dele e da forma clara mas precisa de contar a biografia, embora nem sempre siga o critério cronológico.
ResponderExcluirAdriano, quero retribuir sua visita e agradecer suas palavras. Sobre a biografia linda que escreveu do cavaleiro José de Pina, um lorde conduzindo sua montaria lendária em maravilhoso espetáculo teatral, você conseguiu me arrebatar para a época das batalhas das Cruzadas. E as cavalhadas de hoje são bem isso, recordar a bravura de heróis que o tempo apagou da história.
ResponderExcluirMuito bonito o seu texto. Parabéns.
ResponderExcluirTodo grande homem merece uma grande biografia. Parabéns pela postagem.
ResponderExcluirCertos homens, pela sua grandeza, não deveria desparecer nunca. Suas postagens neste blog sobre pessoas têm a felicidade de dar um alento aos nossos dias atuais, tão cheios de canalhas e facínoras, que nem deveriam ter existido sobre a terra.
ResponderExcluirCom grande prazer e satisfação, leio sobre as famosas histórias da família PINA.Infelizmente não pude vivenciar uma época tão saudável, tão honrosa e tão querida.Não conheci a famosa fazenda chumbado nem tão pouco o tio "Zé", pois sou filha de seu irmão como se dizia na época, "temporão" srsrs.Bom, agradeço primo por sempre estar nos presenteando com suas escritas e seus conhecimentos, é gratificante poder conhecer ainda mais a história de nossa família.Sinto saudade de um tempo que não vivi, e tenho lembranças do que jamais conheci, mas presencio a ânsia de poder ser no presente e futuro uma pessoa honesta e honrada pelas histórias que já escutei.Tio "Zé", famoso por seus cavalos e montaria."Família Pina", famosa pelas histórias e complemento na história de goiás.Parabéns pela publicação, belo texto.
ResponderExcluirLinda a biografia de Zé Lulu. Você foi muito feliz ao retratá-lo.
ResponderExcluirHoje, cavalhada de Pirenópolis é espetáculo para turista ver. Tem uns cavaleiros com enfeite em excesso e outros com medo do cavalo. Mas na época de seu Zé era diferente. Eles se vestiam com simplicidade, mas as carreiras eram mais belas porque só tinha artista.
ResponderExcluirVeja bem o alcance de uma biografia bem elaborada, como a que você traz a este site. Antes, não havia nada na Web sobre uma pessoas e, de repente, se texto torna-se fonte de pesquisa para o mundo todo. Agora, então, com o tradutor automático na página, qualquer pessoa poderá acessar o conteúdo e lançar mão dessa informação. Meus parabéns pela inovadora ideia.
ResponderExcluirGrandes homens devem sempre ser reverenciados pelos feitos que deixaram.
ResponderExcluirConheci Zé Lulu quando eu ainda era uma criança e meu pai negociava gado com ele. Era um tempo bom. A gente vivia lá no Maiador e volta e meia ia até a fazenda Chumbado. Seu Zé era sempre alegre e brincalhão, gostava de contar causos para a gente e de fazer trocadilhos. Você escreveu direitinho como ele era, eu até posso ver ele na minha frente agora. Deu saudades!
ResponderExcluirParabéns mais uma vez, caro Adriano pela bela biografia! Excelente texto, e digno do escritor que vc é! Estou lendo os livros que vc me presenteou na casa sua mãe, pra mim, uma grata e agradabílissima surpresa. Abraços fraternos.
ResponderExcluirAdriano, eu adorei ler essa biografia de José de Pina. Você acertou a mão ao escolher contar o lado folclórico do personagem e sua integração no contexto cultural de Pirenópolis.
ResponderExcluirVim indicada por um amigo e vou ficando. Seguirei você para conhecer mais novidades dessa cidade maravilhosa.
Aos que passaram por esta vida e deixaram saudades, só nos resta recordar, fazê-los reviver em nossas lembranças, repetir tantas vezes os causos de suas vidas, até se tornarem lenda.
ResponderExcluirDr. Adriano Curado, tinham me falado da história que você escreveu sobre Zé de Lulu de Pina e eu vim averiguar, mas confesso que fui traído pela emoção e chorei igual criança. Foi saudade daquele tempinho bom, da cavalhadas lá no campo improvisado, do cavalos machadores do Fileto de Goianésia, do espetinho de gato debaixo das tábuas dos camarotes. Eita saudade matadeira e rangedeira no peito da gente! Faz isso mais não, ó escritor talentoso, que você ainda mata a gente do coração.
ResponderExcluirEla deve ter sido uma grande artista porque ficou na memória do povo de Pirenópolis. É sempre assim, os homens valorosos jamais serão esquecidos. Parabéns pela biografia muito bem escrita.
ResponderExcluirOs grandes vultos não podem jamais ser esquecidos. Você faz bem em trazer à tona essas pessoas importantes para a história. Se não fosse este seu site, muita coisa passaria despercebida.
ResponderExcluirO maior cavaleiro que as Cavalhadas de Pirenópolis já conheceram. Tinha mão-de-rédea espetacular e um domínio sobre a montaria que parecia mesmo um ator norte-americano. Zé Lulu, o eterno Rei dos Mouros, o malabarista sobre os cavalos, a simpatia em pessoa.
ResponderExcluirEsse homem eu conheci na roça, labutando feio para manter a fazenda sempre em ordem. Era muito honesto, trabalhador e querido por todos. Lembro dele numa caminhonete amarela C-10, que era o carro chique da época e muito ambicionado pelos agricultores. Gostei dessa sua biografia, meus parabéns.
ResponderExcluirEu era criança e meu pai me levava para assistir cavalhada no largo da Matriz e me apontava o rei dos mouros e falava: Aquele ali é o Zé Lulu, o maior cavaleiro de todos os tempos.
ResponderExcluirVocê escreveu uma biografia tão perfeita que eu consigo até sentir o cheiro do velho largo de Pirenópolis. Que saudades daquele tempo! Que saudades de papai!
Grandes homens merecem ter suas histórias contadas e recontadas, para que nuncas sejam esquecidos em sua grandeza e no brilho dos seus feitos. Parabéns pela biografia de Zé Lulu.
ResponderExcluirEste seu blog é uma grande fonte de conhecimento e pesquisa. É, na verdade, um patrimônio cultural de Pirenópolis. Parabéns pela matéria muito bem escrita sobre o cavaleiro mouro.
ResponderExcluirAdriano, como você consegue tanta informação com o povo pirenopolino? Eu não sou da cidade e há vários dias tento uma entrevista para concluir meu livro de história.
ResponderExcluirZé Lulu era um cavaleiro perfeito. Quando ele entrava no campo, as mocinhas ficavam histéricas e muitas queriam agarrá-lo. Ele tinha uma performance invejável sobre a montaria e era sempre o assunto do momento nas cavalhadas de Pirenópolis. Hoje as novas gerações não fazem sequer ideia de como foram aquelas velhas cavalhadas, agora é só espetáculo insonso para turista apreciar. Existe um filme feito no início da década de 1970 que bem retrata do imortal rei dos mouros. Parabéns pela biografia exemplar do seu Zé.
ResponderExcluirUm grande homem deve sempre ser lembrado pelas gerações vindouras. Linda a biografia, meus parabéns.
ResponderExcluirSeu Zé foi o cavaleiro de cavalhada mais lindo, elegante e soberbo que já se apresentou em Pirenópolis. Ainda me lembro bem dele, com aquele porte elegante e empinado, tirava suspiros da gente. Linda essa homenagem, ele merecia.
ResponderExcluirMuito bonita a história que você conta sobre José de Pina, um rei mouro das eternar cavalhadas de Pirenópolis. Seu blog deve ser referência para o estudo da história goiana, espero que os alunos acessem sempre este espaço de grande valor. Meus parabéns.
ResponderExcluirSuas postagens estão ficando cada vez mais sofisticadas e sua escrita é uma nave capaz de nos transporta no tempo. Veja o exemplo dessa linda biografia sobre Zé Lulu, o guerreiro mouro das distantes eras medievais. Você tem a magia de encaixar a gente na garupa do cavalo dele e podemos ver as batalhas teatrais de privilegiado ângulo.
ResponderExcluirParabéns pelo texto-poesia.
Eu lembro disso, tio Zé como eu o chamava batia todos os dias que ia para o ensaio na janela la´de casa pra nos acordar era de madrugada eles ensaiavam no campo de aviação
ResponderExcluirZé Lulu foi o mais belo e perfeito dos cavaleiros das cavalhadas de Pirenópolis. Era uma loucura vê-lo se apresentar, as moças gritando seu nome, o povo acenando lenços. Só quem presenciou tal fato entende esse fenômeno, não dá para descrever. E tanto isso é verdade, que mesmo passadas quatro décadas que ele parou de correr, seu nome ainda resta vivo na memória de muitos.
ResponderExcluirGrande e espetacular cavaleiro das Cavalhadas, é verdade, mas acima disso foi um homem que deixou saudades. Finíssimo, educado, sabia tratar com galhardia as pessoas. Ajudou muita gente e por isso não será esquecido jamais. É uma pena que essas pessoas tão nobres desapareçam, pois fazem falta neste mundo tão difícil.
ResponderExcluirHoje quero fazer uma homenagem a um grande homem que infelizmente não tive a oportunidade de conviver...meu querido Vô Zé...hoje ele estaria completando mais um ano de vida...nos deixou muito cedo, mas deixou um exemplo de homem trabalhador, honesto e muita saudade...onde o senhor estiver Vô sei que está cuidando de todos nós com muito amor e carinho...e sei também que mesmo estando em outro plano sente muito orgulho de sua esposa, de suas filhas, de seus netos, bisnetos e sua tataraneta, que seguem seu exemplo de humildade, honestidade e principalmente de saber PERDOAR...te amamos demais, o senhor fez e faz muita falta em nossas vidas...
ResponderExcluirSempre lembro dele na cavalhada, na hora de tirar argolinha, ele jogava a lança por cima, pegando do outro lado, eu achava o máximo!!!
ResponderExcluirDe cavaleiro parecia o ator americano Charton Heston.
ResponderExcluirTive o prazer de conhecê-lo. Grande pessoa!
ResponderExcluirTio Zé, uma figura inesquecível! Muitas saudades dele!
ResponderExcluirÉ verdade. Nós o adimiramos muito. Vejam que responsabilidade de vocês que são herdeiro do seu nome. Grata.
ResponderExcluirAgora que se aproximam as cavalhadas de Pirenópolis é que eu relembro essa figura ímpar que foi Zé Lulu, o maior cavaleiro que já pisou nos campos desta cidade. Ela não era só um exímio encantador de cavalos, era um artista completa, sabia representar como poucos o papel de rei dos mouros, um verdadeiro galã! Não há como esquecer de sua figura impecavelmente vestida, postura ereta, concentração total e absoluta. Só mesmo que assistiu Zé Lulu correr cavalhada entende o que digo.
ResponderExcluirQue bom poder reviver a nossa história não o conheci, mas meu sogro (Geraldinho Zué) nos conta muitas histórias sobre ele, pois ele era soldado mouro na época. Parabéns.
ResponderExcluirLendo essa rica biografia trás de volta uma lembrança boa dos velhos tempo,e com reviver tudo de novo.Parabéns belo trabalho,você e uma pessoa que enriquece nossa cultura.
ResponderExcluirNUNCA TEVE EU NUNCA TERÁ UM CAVALEIRO COMO ZÉ LULU. ELE ERA SIMPLESMENTE ESPETACULAR! FALO ISSO PORQUE EU ACOMPANHAVA ELE NAS CARREIRAS ESPETACULARES NAQUELE LARGO NO FUNDO DA MATRIZ. QUANDO O REI MOURO DESPONTAVA NA FRENTE DA SUA CAVALARIA, O POVO IA AO DELÍRIO, AS MULHERES PRINCIPALMENTE. UM HOMEM LINDO, DE OLHOS AZUIS PROFUNDOS, FALA GROSSA. ANDAVA EMPINADO SOBRE SEU CAVALO E A MIM PARECIA QUE ELE TINHA SAÍDO DE UM QUADRO MEDIEVAL. DAVA GOSTO IR AO CAMPO SÓ PARA VER ZÉ LULU ATUAR. ERA UM ATOR SENSACIONAL. ESSA HOMENAGEM É MERECIDA E JÁ TARDIA.
ResponderExcluirJosé de Pina era o rei dos mouros, uma lenda, uma divindade na interpretação do soberano bárbaro. Que homem espetacular, que pessoa amável. Amigo dos amigos e queridíssimo por toda Pirenópolis. Sua postagem é simplesmente divina, Adriano.
ResponderExcluirConheci demais seu José, ele era irreverente, gostava de contar casos engraçados e de brincar com os amigos. Aliás, cheio que ele só teve amigos nesta vida porque era um homem muito bom e humilde. Como cavaleiro das cavalhadas pirenopolinas foi simplesmente o melhor, nunca teve e nem terá um rei como Zé Lulu.
ResponderExcluirMuito mais que grande ator foi uma pessoa maravilhosa, um homem de grande valor e honra. Fui seu amigo por muitos anos e nunca o vi praticar qualquer ato que maculasse seu nome. José Abadia de Pina foi a pessoa de maior brilho que conheci.
ResponderExcluirAdriano, acredito que este seja o melhor texto que você compôs até o momento, em matéria de história. Isso porque conhecer a biografia do rei mouro José de Pina é como viajar para uma época distante, quando as cavalhadas de Pirenópolis eram apenas um folguedo e não uma atração turística. Naquele tempo, a autenticidade do povo era maior, eram atores espontâneos dos festejos e não se importavam em se expor ao estrangeiro. Daí o grande falor do seu levantamento histórico, que se dá através da biografia de um grande homem.
ResponderExcluirMaior de todo os reis mouros que já pisaram na cavalhada de Pirenópolis.
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