“A
partir da preocupação com a conservação do patrimônio
arquitetônico a nível mundial, percebeu-se a necessidade de
estabelecer conceitos e critérios para tal, que resultaram em
recomendações. Uma delas trata do respeito aos materiais originais,
contidos nas construções e monumentos históricos, ou seja, no
momento das intervenções que fossem mantidas as técnicas
tradicionais encontradas.
Muro de adobe na Rua Aurora |
Essa
recomendação suscitou outro questionamento: Como conservar ou
restaurar técnicas cujo manejo se perderam? Em função dessa
situação algumas instituições como o ICCROV, o CRATERRE o Getty
Institute e a própria Unesco, investiram na formação de mão de
obra especializada visando o resgate desses conhecimentos. Um dos
programas com mais resultados positivos foi o Projeto Arquitetura de
Terra - PAT, que durante anos capacitou e formou técnicos de vários
lugares do planeta.
Muro antiquíssimo de adobe na Rua do Bonfim |
O
resultado desse movimento propiciou que profissionais capacitados,
pudessem estar a serviço não apenas da proteção do patrimônio
arquitetônico, grande parte construído nessas técnicas, sobretudo
nos países ibero-americanos e África, mas também para a utilização
das mesmas, novas construções, sobretudo as de interesse social.
Como
consequência, surgiram instituições que agregam os profissionais
que acreditam e defendem o uso da arquitetura de terra.” (Wikipedia)
Muro de adobe da casa de Tonico do Padre |
A restauração feita com o material original da obra é a única que pode receber esse nome. As demais são demolição e reconstrução. Não há outra saída. A pessoa que derruba a parede de adobe da sua casa e no lugar levanta outra de tijolo, na verdade, deixou de ter a mesma casa de antes. Ó Pirenópolis, acorda!
ResponderExcluirA arquitetura original é sempre uma boa pedida.
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