A
situação de Pirenópolis é preocupante, quando o assunto é a
incidência da doença chamada Leishmaniose. Profissionais da área
da saúde já alertam há um bom tempo sobre o crescimento dos casos
na região, contabilizando várias vítimas nos últimos anoa,
inclusive com manchete no portal de notícias G1.
A doença
é transmitida pelo mosquito Palha, que é encontrado em matas bem
fechadas ou campos sujos do Cerrado. O mosquito pica o cachorro que,
ao ser infectado, torna-se um hospedeiro da Leishmaniose. Se o
mosquito picar o animal e depois uma pessoa, espalha a infecção. No
ser humano, a doença pode acometer o baço, o fígado, a medula
óssea e, por fim, destruir praticamente todas as células
sanguíneas.
O
problema maior no combate à doença é que, uma vez infectado, o
cachorro não tem cura e precisa ser sacrificado. Mas o apego das
pessoas aos animais faz com que a doença do animal não seja
comunicada aos agentes de saúde. Ou seja, preferem manter o cachorro
em casa, apesar dos riscos de desenvolver a doença.
Sem que
toda a população canina de Pirenópolis seja examinada (por
amostragem) e os doentes sacrificados, não haverá controle da
Leishmaniose. No ritmo em que cresce a estatística de infecção,
nossa cidade poderá sofrer uma epidemia em breve espaço de tempo.
Adriano
César Curado
O cachorro lá de casa está com uma ferida esquisita na boca. Já fui no posto de saúde, pedi para irem ver o animal, mas disseram que não podem ir, que eu é que tenho que levar ele lá. Achei uma má vontade muito grande dos responsáveis.
ResponderExcluirÉ preocupante quando uma cidade está prestes a sofrer uma epidemia e as autoridades públicas não tomam providências efetivas para coibir isso. Há alguma campanha educativa na cidade? Não conheço nenhuma.
ResponderExcluirQuem já teve essa doença terrível sabe que ela não é brincadeira.
ResponderExcluirA CIDADE ESTÁ UM CAOS ADMINISTRATIVO.
ResponderExcluirA coisa tá feia assim e ninguém toma providência?
ResponderExcluirPrimo querido.Parabéns por esta publicação, inclusive publiquei no "grupo Piri" (facebook) sobre a morte de uma criança causada por esta doença. Mas só discordo de você quando diz que a população deixa os cachorros em casa, e não avisam as autoridades etc.Bom, infelizmente primo, já presenciei alguns casos sobre isso, e não é bem assim. As autoridades estão por dentro do que vem acontecendo, não tomam atitude, aconteceu de muitos cachorros não estarem infectados com a doença e serem sacrificados, as pessoas simplesmente chegavam nas casas, faziam um breve exame e pronto, deduziam (sem generalizar) que os cachorros estavam infectados e sacrificavam os bichos.Não estou aqui pra defender os cachorros nem fazer apologias.Mas sei que os exames são minuciosos, tem um exame específico de sangue que comprova se o cachorro está infectado ou não, tem até um exame de sangue capaz de analisar se o cachorro é pré-disposto a ser contaminado e se positivo vacinam os cachorros.VACINA TEM MINHA GENTE,EXAME TEM, PREVENÇÃO TEM, só estão de braços cruzados esperando mais gente morrer e mais cachorros serem sacrificados.Aliás a vacina tem reações diversas nos animais, mas é uma vacina.ACORDEM,a culpa não é de quem está em casa e tem cachorro doente.A cidade por si só está imunda, e cadê a DEDETIZAÇÃO?Até mesmo contra a dengue.Não vejo e não sei de notícias de DEDETIZAÇÃO na cidade.Cadê?Han?Infelizmente primo, a saúde não só do ser humano, mas dos animais também, está um caos.Por que não se unirem, autoridades - veterinários e fazer uma campanha em praça pública para vacinarem os cachorros, pegarem pra fazer exames?Ou estão com preguiça?Ao invés de colocarem blitz no centro cidade, em frente a igreja, com bafômetro e tudo mais (como vi no dia 08/07/2012), por que não paralisarem a cidade e fazer uma campanha de exames e vacinação para os bichinhos?Convenhamos não é mesmo, não sou contra bafômetro, não sou contra blitz, mas sou contra a OMISSÃO.É isso meu primo, abraços.
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