sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Candidatos

Tem tanto candidato que aborda a gente na rua e conta um blá-blá-blá sem fim, que até custa a gente acreditar. Poucos têm uma política séria voltada para a cidade de Pirenópolis. Notei que a grande maioria não sabe bem o que significa ocupar o cargo a que se candidatou. 

Mas o melhor de tudo é que eu os embaraço com perguntas tipo: Qual sua posição sobre o time share do Bonfim? Você é a favor da demolição do cavalhódromo? Pousadas e restaurantes devem ser tributados com efetividade? Daí a gente vê o tamanho da alienação dessa gente.

Não gosto de política partidária. Nunca o caro leitor terá o desprazer de me ouvir pedir-lhe um voto para mim. Gostaria muito que político no Brasil deixasse de ser uma profissão para se tornar um sacerdócio. Meu avô José de Pina foi vereador na década de 1960. Não recebia nada dos cofres públicos, e ainda tinha que sair da fazenda montado a cavalo para comparecer às sessões.

Está difícil escolher um candidato em Pirenópolis. Os pretendentes terão que se desdobrar bastante para me convencer. E eu não sou uma pessoa impressionável.

Adriano Curado

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