Hoje, quando voltava de Anápolis para Goiânia, o dia já estava no fim e eu seguia na direção do poente. Não sei direito descrever paisagens. Quando são magníficas, penso, são sempre indescritíveis. Sei que um laranja estava derramado no céu. Montes bailavam sobre a Terra, cores outras, furtivas, entrecortavam o firmamento. Eu observava, extasiada quando avistei uma represa. Sobre as águas paradas, repousavam toda a sorte de cores da euforia crepuscular. Naquele instante único, eu fui plenamente feliz. Acho que a felicidade pode ser isso, um raio colorido de luz sobre as águas represadas dos sonhos. Só pode ser isso.
Nara Rúbia Ribeiro
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