segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Aventureiros do tempo


Vejo a cidade que cochila sonolenta,
já cansada de tantos séculos,
já pesada de tantas histórias
vividas nesses becos de pedras gastas,
por entre paredes de alcovas
desses casarões de terra queimada.

Pergunto por pura curiosidade,
já sabedor de incômoda resposta:
aonde irá essa filha de bandeirantes?

Mas muito além das igrejas caducas,
das casas tristes de mãos dadas
e do sobe e desce das ladeiras,
palpita seu espírito incandescente,
que são as gentes que a habita
nas ilusórias aventuras do tempo.

Adriano César Curado

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