Vejo a
cidade que cochila sonolenta,
já
cansada de tantos séculos,
já
pesada de tantas histórias
vividas
nesses becos de pedras gastas,
por entre
paredes de alcovas
desses
casarões de terra queimada.
Pergunto
por pura curiosidade,
já
sabedor de incômoda resposta:
aonde irá
essa filha de bandeirantes?
Mas muito
além das igrejas caducas,
das casas
tristes de mãos dadas
e do sobe
e desce das ladeiras,
palpita
seu espírito incandescente,
que são
as gentes que a habita
nas
ilusórias aventuras do tempo.
Adriano
César Curado
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