Há muita
magia de encatamento nas ruas sinuosas de Pirenópolis. É um
mistério que transcende séculos, encrustado nas entranhas dos
moradores ao sopé da Serra dos Pireneus.
Talvez
na alma dessa gente ainda viva o espírito inquieto dos bandeirantes,
o banzo dos negros africanos escravizados ou o terror dos índios
escorraçados.
Talvez.
Mas o
fato é que seus becos de casarões centenários guardam histórias
não contadas, amores não realizados ou, quem sabe, apenas ocultem
sonhos simples de uma vida tranquila.
Adriano
César Curado
Primo, muito interessante sua postagem, existem várias histórias da "Casona" que ainda não escutei, mas sei de muitos namoros que por lá aconteceram, de muitos mascarados paquerando as primas, até mesmo já soube que tem um porão debaixo do piso de madeira, mas nunca descobrimos se é verdade.Muito interessante sua postagem, vale a pena ler os causos vamos lá gente, vamos postar...
ResponderExcluirEu também gostaria de ouvir os causos não contados de Pirenópolis, aqueles que ficaram guardados a sete chaves e que ninguém ousou contar.
ResponderExcluirLinda sua postagem, meus parabéns.
Muito boa, muito oportuna esta matéria, meu amigo Adriano! De fato, existe um silêncio hipócrita na história nacional sobre os negros escravos. Consta, por exemplo, que no Rio Grande do Su, quando a Guerra do Paraguai, em 1864, a população negra era de aproximadamente 50%, seguida dos índios (mais de 40%), restando apenas menos de 10% de brancos senhores. O Exército do Império mobilizou as "minorias" (?), oferecendo liberdade e cidadania aos que retornassem dos combates. O resultado é o que sabemos, a população negra, descendente daqueles escravos soldados, é mínima no sul do país. O mesmo se dá com o índio, que foi igualmente varrido da região - em parte pela Guerra do Paraguai, outra parte trucidada nos conflitos com os imigrantes europeus, especialmente alemães e italianos.
ResponderExcluirNo nossa caso, sabemos que o indígena foi algo de genocídio pelos bandeirantes e, depois, "absorvido" pela cultura do branco. Quanto aos negros, sua pergunta é procedente: aonde foram parar os negros libertados em 1888? Os senhores de escravos, durante o processo de decadência, possivelmente vendeu o que foi possíve, mas como a demanda era mínima, certamente cometeu genocídio também com o seu "plantel" (?) de escravos.
É preciso perguntar mesmo! Que os novos historiadores, categoria de intelectuais formados nas universidades goianas, venham a pesquisar esse mistério.
Meu abraço,
Luiz de Aquino
Suas perguntas ainda merecerão uma boa resposta. Postagem que me tocou.
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