Geraldo d'Abadia de Pina (Pirenópolis, 08.05.1925 – Anápolis, 23.07.1988), engenheiro civil, foi duas vezes deputado federal, presidente das Centrais Elétricas de Goiás e do Departamento de Estradas e Rodagens de Goiás, além de responsável pela revitalização da Festa do Divino de Pirenópolis. Terceiro filho, duma prole de dez, de Luiz d'Abadia de Pina (Lulu de Pina) e de Inácia Lopes, casou-se com Mariana, de quem se divorciou sem sucessão. Posteriormente casou-se novamente e teve um filho de nome Fabio Lacerda Aragão de Pina. Fez suas primeiras letras com o professor Manoel Hermano da Conceição, na terra natal, e mais tarde se tornou engenheiro civil no extinto Estado da Guanabara, Rio de Janeiro.
Geraldo de Pina e Dona Adelaide, matriarca da Família Jayme-Siqueira
Fotografia de 1968, Arquivo da Família Pina
Fotografia de 1968, Arquivo da Família Pina
Depois
de formado, retornou a Goiás e foi para Brasília labutar junto à empresa
Cia Planalto, dos Estados Unidos, que construía edifícios na Esplanada
dos Ministérios. Nesta época Geraldo de Pina conheceu Juscelino
Kubitschek de Oliveira, de quem se tornou amigo, e quem o aconselhou a
entrar para a política partidária. Por amizade a Geraldo, JK esteve
várias vezes em Pirenópolis e fazia questão de tomar refeição na Pensão
Padre Rosa, de Joanito Jayme.
Cel. Achiles de Pina
Com o término dos trabalhos em Brasília, no princípio de 1959, mudou-se para Goiânia e, por indicação do tio, coronel Achiles de Pina, ocupou a chefia da Secretaria de Viação e Obras Públicas de Goiás (Sevop), no governo de José Feliciano Ferreira. Convidou para auxiliá-lo o amigo e escritor Carmo Bernardes, que trabalhava como jornalista no Jornal Imprensa, de Eurípedes Gomes de Melo.
Ex-governador José Feliciano Ferreira (1916 - 2009)
Governou Goiás de 1959 - 1961
Pirenópolis deve muito à memória desse homem
Governou Goiás de 1959 - 1961
Pirenópolis deve muito à memória desse homem
A convite do governador, assumiu a presidência da Celg (Centrais Elétricas de Goiás) em 24.11.1959, donde só saiu em 21.12.1961. Nessa época a cidade ainda era iluminada pela velha usina particular de Gastão de Siqueira, que produzia uma luz fraca e amarelada. Geraldo instalou a Celg em Pirenópolis e, na festa de inauguração, José Feliciano, visivelmente constrangido, chamou-o a um canto:
-- Geraldo, mas que situação delicada você meu deixou!
-- Como assim, doutor Feliciano?
-- Que ideia foi essa de instalar poste de cimento em Pirenópolis?
- Qual o problema?
- O problema é que Goiás quase que inteiro tem poste de madeira, inclusive minha terra natal!
O mandato de José Feliciano, que se iniciara em 31.01.1959, terminou em 31.01.1961, quando então assumiu o governo de Goiás Mauro Borges Teixeira. Novo pedido de Achiles de Pina manteve Geraldo na Presidência da Celg e, mais tarde, em 21.12.1961, o governador o convidou para assumir a presidência do Dergo (Departamento de Estradas e Rodagens de Goiás – atual Agetop), onde trabalhou na árdua tarefa de alargar e melhorar a péssimas rodovias goianas, cargo que ocupou até o final de 1962.
Luiz d'Abadia de Pina (Lulu de Pina)
Fotografia de 1969, Arquivo da Família Pina
Fotografia de 1969, Arquivo da Família Pina
Em Pirenópolis, Luiz d'Abadia de Pina (Lulu), pai de Geraldo, se elegeu prefeito pela UDN numa votação até hoje sem precedentes, se considerarmos a proporção de eleitores da época. Dos 2 760 votantes, Lulu teve 1 891 votos, contra 672 do adversário. O restante foram votos inválidos. Isso animou Geraldo de Pina, que nunca se esqueceu dos conselho de JK, embora ambicionasse uma árdua tarefa, que era eleger-se deputado federal sem galgar nenhum outro cargo.
Baseado no sucesso eleitoral do pai, Geraldo teve uma ideia. Na Fazenda Chumbado, pertencente à família, organizou uma fenomenal festa. Faixas foram esticadas por toda a rodovia, tanto de Pirenópolis quanto de Goianésia, até chegar à fazenda, com frases de saudação ao povo. Compareceram o governador Mauro Borges, seu pai, Pedro Ludovico, o ex-governador José Feliciano, além de prefeitos de dezenas de municípios goianos. Os pastos no entorno da casa-sede ficaram coloridos de barracas. Para alimentar tanta gente, mataram 11 vacas e 22 leitoas. Geraldo, então, aproveitou para, num discurso emocionado, lançar sua candidatura. O amigo Carmo Bernardo cunhou o slogan: “Pina falou pode escrever”.
Deu certo. Em 3.10.1962, Geraldo é eleito deputado federal por Goiás, pelo Partido ARENA, exonera-se da diretoria do Dergo e se muda para Brasília. Como parlamentar participou em missão oficial a viagens aos Estados Unidos, por ser membro integrante da Comissão Permanente de Transporte, da Câmara dos Deputados. Com o fim do seu mandato (1967), tentou novamente a reeleição, mas a realidade era outra – seu pai já havia deixado a prefeitura; com o Golpe de 1964, Pedro Ludovico perdeu o poder e Mauros Borges foi deposto. Mas não desanimou e ainda com a ajuda de Carmo Bernardes, cunhou outro slogan: “Vamos reeleger quem fez por merecer”. E em seguida endereçou a Pirenópolis uma carta aberta. Conseguiu votos apenas para a suplência, embora pouco mais tarde conseguisse assumir o cargo. Com o fim do segundo mandato (1967-1971), Geraldo já estava farto da política e se dedicou exclusivamente à profissão de engenheiro civil. Fundou a construtora Agroenge, especializada em terraplanagem, iluminação pública e meio-fio. Sua maior obra foi o planejamento e criação do loteamento Anápolis City, hoje um elegante bairro anapolino, cujo rua principal leva seu nome.
Fazenda Chumbado, palco da grande festa da campanha de Geraldo
Foto da década de 1950 - Arquivo da Família Pina
Foto da década de 1950 - Arquivo da Família Pina
Além de muitas obras públicas para Pirenópolis, Geraldo de Pina ajudou bastante a cidade na área cultural. O ocorre que, depois de 1958, seguiram-se oito anos sem outra encenação das Cavalhadas, época em que a Festa do Divino de Pirenópolis entrou em acentuado declínio, principalmente por conta do pouco entusiasmo do povo e dos festeiros que se seguiram. Ocorriam apenas a parte religiosa e algumas apresentações de dança ou teatro. Geraldo descobriu que era preciso resgatar o explendor e o entusiasmo de outrora, então a família Pina se reuniu e traçou-se um plano que começou a se efetivar quando Mauro de Pina, com apenas dezoito anos de idade, foi sorteado imperador, já no ano de 1966. Foi um grande sucesso. O casarão de Lulu de Pina, que fica em frente à igreja Matriz, foi aberto ao povo e ali serviram refeições e bebidas com fartura. Muitos jovens da época não se lembravam de como eram encenadas as Cavalhadas, então tiveram de buscar antigos cavaleiros. José d'Abadia de Pina, irmão de Geraldo, era o Rei Mouro, Fiíco da Babilônia seu embaixador, e havia muitos cavaleiros bons naquela nova apresentação, como Joãozico Lopes, Dito Zafá, Felipe, Lalau etc.
A Festa do Divino de Pirenópolis, no entanto, chegou ao seu auge com o sorteio de Geraldo de Pina, em 1969, dado à sua influência em Brasília, e ele foi o responsável pelo novo fôlego da festa, ao promover o início dos festejos com bastante barulho (alvoradas, zabumba e apresentações da Fênix). No dia 24 de maio, sábado do Divino, foi feita uma queima de foguetes nunca vista em Pirenópolis, com uma girândola de 10 mil tiros, além de fogo de artifício e disparos de ronqueira. Centenas de meninas vestidas de branco saíram do casarão de seu pai, Lulu de Pina, no rumo da Matriz. Devido à influência de Geraldo como deputado federal, Pirenópolis se tornou conhecida por Brasília e foi “invadida”, pela primeira vez, pelos turistas. Isso só foi possível porque, no plano de revitalização da festa, Geraldo tomou a corajosa decisão de puxar a primeiro dia das Cavalhadas para o domingo, e, daquele ano em diante, os turistas puderam assistir pelo menos um dia de apresentação.
José d'Abadia de Pina
rei mouro que ajudou a reorganizar as Cavalhadas
Foto de 1968 - Arquivo da Família Pina
rei mouro que ajudou a reorganizar as Cavalhadas
Foto de 1968 - Arquivo da Família Pina
Geraldo de Pina morreu em Anápolis na tarde de 23.6.1988, aos 63 anos, vitimado por fulminante infarto. Por iniciativa do governador Marconi Perillo, foi promulgada a Lei 13.633/2000, que denominou “Rodovia Geraldo de Pina” o trecho da GO-338, que liga as cidades de Pirenópolis a Abadiânia.
Bibliografia:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Divino, o santo e a senhora. Rio de Janeiro: Funarte, 1978.
CARVALHO, Adelmo. Pirenópolis, coletânea 1727-2000, história, turismo e curiosidade. Goiânia: Kelps, 2000.
CURADO, Glória Grace. Pirenópolis, uma cidade para o turismo. Goiânia: Oriente, 1980.
FERREIRA COSTA, Lena Castelo Branco. Arraial e coronel. São Paulo: Cultrix, 1970.
JAYME, Jarbas. Esboço histórico de Pirenópolis. 2 v. Goiânia: Imprensa da UFG, 1971.
JAYME, José Sisenando. Pirenópolis (humorismo e folclore), Edição do Autor, 1983.
SILVA, Mônica Martins da. A festa do Divino – romanização, patrimônio e tradições em Pirenópolis (1890-1988).
Entrevistas:
- João José de Oliveira (aos 90 anos)
- Maria Jayme de Siqueira Pina (aos 87 anos)
- Antônio de Pina (aos 60 anos)
- Maria Jayme de Siqueira Pina (aos 87 anos)
- Antônio de Pina (aos 60 anos)
Site:
www.camara.gov.br
Adriano César Curado
Eita Piri que tem história, hein!
ResponderExcluirGrandes hitórias ouvi sobre o Tio Geraldo de Pina...grande homem, grande político, grande idealizador. Parabéns pela matéria, me sinto muito honrada em fazer parte dessa família de grandes "personagens"...Wanessa
ResponderExcluirO Dr. Geraldo de Pina foi um dos maiores homens que conheci, pela sua simplicidade que se misturava à grandeza do seu caráter. Sabia lidar com o humilde que lhe engraxava os sapatos com a mesma desenvoltura com que tratava com JK. Foi um homem influente nos altos escalões do Estado de Goiás, por conta da influência política dos seus familiares, notadamente Achiles Pina, Carrinho de Pina e seu pai, o velho festivo Lulu. Dr. Geraldo apeou do poder com o mesmo patrimônio com que entrou, nem mais rico nem mais pobre. E certamente, por conta dos tantos cargos importantes que ocupou, poderia ter se locupletado do erário público, mas preferiu cultivar a herança maior que recebeu de seus antepassados – honestidade! O Brasil está carente de políticos como o Dr. Geraldo de Pina! Parabéns por relembrar um homem de tanto brilho, mas esquecido nas gavetas do tempo.
ResponderExcluirOs grandes homens têm que ser sempre lembrados pelos seus grandes feitos e para que sirvam de exemplo aos demais.
ResponderExcluirArmando
O bom deste seu blog é que ele mistura história com poesia e fica um caldo pra lá de bom, saboroso, cultural e completo. Sobre Geraldo de Pina, meu pai sempre falava dele, mas eu nunca pensei que fosse alguém de tamanha importância e nem que houvesse feito tanto para Pirenópolis.
ResponderExcluirFernando Carvalho
Personalidade forte foi esse Geraldo de Pina, capaz de mudar, para melhor, os rumos duma tradição secular, ajudando a consolidar a Festa do Divino de Pirenópolis. Se não fosse a mobilização da família Pina na década de 1960, certamente que a cavalhada já teria acabado. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirPatrício Nogueira
tudo que é bom deve ser lembrado pra sempre... e esse é o caso de Geraldo de Pina.. ele era um homem humilde, que tratava a gente bem, não separava rico de pobre... doou seus lotes na Vila Propício pras famílias carentes. Deus tem esse homem bom ao lado dele.
ResponderExcluirJosenildo da Silva
eu não conhecia a história desse deputado goiano e fiquei impressionada com sua trajetória política. Mariana
ResponderExcluirsão tantas coisas que só Pirenópolis pode mostrar... quando vc acha que secou o poço de histórias de Piri, aí surge mais uma. É muitoa riqueza cultural, gente! Zenide Martins F. Cunha
ResponderExcluirExcelente esta recordação de meu pai. Homem de muita fibra, honestíssimo e honrado que merece mais do que todas as homenagens do mundo. Só não compreendi o porquê de omitirem que ele deixou sim um herdeiro chamado Fabio Pina, este simplesmente uma das pessoas que mais o amava em vida e até o final dos tempos...
ResponderExcluirDas minhas melhores lembranças de infância foram proporcionadas, nas minhas ferias de verão, por meu tio Geraldo, minha tia Many e meu primão Fabio de Pina. Este honrado homem, e sua familia abriram a porta de sua casa, e de seus corações, nos acolheram eu e meus primos, trazendo uma felicidade sem preço naquelas noites quentes do estado de Goiás.
ResponderExcluirEsta materia foi muito bem feita, retratando o homem o político o patriota, mas faltou um pouco do grande pai, marido, tio e amigo.
Tio Geraldo esta la' no ceu planejando, organizando e urbanizando, pois Deus estava precisando de gente de confiança para ajudar em suas obras.
Foi um privilegio ter tido ele em minha vida e sou muito orgulhoso de dizer isso a quem quiser escutar.
Bruno Viana
Meus parabéns a você que escreveu o texto e montou a matéria com belas imagens. Suas ponderações estão corretíssimas, o Dr. Geraldo de Pina foi tudo isso que falou e muito mais. Não só ele merecia mais reconhecimento da cidade de Pirenópolis, como também o velho Lulu de Pina, o José, o Hugo, o Antônio, todos filhos memoráveis desta terra de inenarráveis histórias. O pirenopolino ficou estasiado no momento em que acenderam a luz da Celg, pois até aquele instante a cidade só conhecia a luzinha fraca da usina particular.
ResponderExcluirPedro dos Santos
Ótimo material, inclusive como fonte de pequisa para escolas, continue a fornecer informações inéditas, que só se encontra aqui. Karina Lima
ResponderExcluirMeu avô sempre falava bem desse Geraldo de Pina, dizia que o Brasil precisa de mais políticos honestos e de bem, como ele. Parabéns. Fernanda Aquino
ResponderExcluirOutro grande nome extraído das entranhas de Pirenópolis é o Dr. Geraldo de Pina, político da estirpe de Luiz Gonzaga Jaime, o senador que fez história.
ResponderExcluirFabiana dos Guimarães
Penso que homens como o Dr. Geraldo nunca mais irão existir. Gastava dinheiro do próprio bolso para ajudar os que nada tinham, não se enriqueceu na política e saiu da vida pública com menos recursos do que dispunha ao entrar...
ResponderExcluirExatamente. Ele achava que ganhar dinheiro quando homem público era um verdadeiro absurdo. E assim seguiu a sua vida sem se locupletar, diferentemente do que hoje mais acontece na política.
ExcluirMeu pai foi muito ajudado pelo Dr. Geraldo de Pina, que inclusive impediu que um agiota o matasse. Somos lá em casa todos gratos a esse homem espetacular e de invejável biografia.
ResponderExcluirJoão Pedro Alves
Esse velho político goiano deve ter sua vida e obra mais divulgada, para servir de exemplo a esse novo Congresso Nacional que se efetivará no ano que vem. Patrício P. Cintra
ResponderExcluireu nunca ouvi falar em Geraldo de Pina, mas pelo tanto que foi comentada sua vida, sua obra, a relação com amigos e políticos do alto escalão, notei que é alguém diferenciado, para quem vale a pena escrever uma boa obra de pesquisa. Valéria Cintra
ResponderExcluirGeraldo foi um homem de fibra e valor, mas que acabou esquecido pelos pirenopolinos. Não fosse o senador Marconi Perillo, autor da ideia de batizar a estrada que liga Pirenópolis ao trevo de Planalmira de Geraldo de Pina, e nenhuma citação teria de seu nome. Belmiro S. P. Nunes
ResponderExcluirEncontrei por acaso esta matéria, por sinal muito bem escrita, sobre o Dr. Geraldo de Pina e gostaria de dizer que eu o conheci pessoalmente em Brasília, quando ele era deputado federal e eu um simples assessor parlamentar. Por isso posso afirmar, sem sombra de dúvida, que Dr. Geraldo foi dos homens mais honestos que conheci, tanto que morreu pobre, apesar dos tantos cargos público que ocupou. Não sabia eu de sua morte e fiquei bastante sentido. Gostaria de ter convivido mais com o Dr. Geraldo, mas a correria do cotidiano não deixou.
ResponderExcluirNa página é citado uma entrevista do Sr. João José de Oliveira - aos 90 anos, e é uma pena não terem disponibilizada a mesma.
ResponderExcluirPergunto se podem enviá-la para mim por email.
Atenciosamente,
Luiz Pereira > lulupereira@uol.com.br
Gostaria de escrever sobre personalidades de Pirenópolis e Geraldo de Pina é uma boa escolha. Será que vc poderia disponibilizar mais informações neste blog?
ResponderExcluirConcordo com o Luiz Eduardo, vc bem que poderia disponibilizar a entrevista com o sr. João José de Oliveira para a gente.
ResponderExcluirSerá que os político de hoje leem um artigo como ess?! E se leem, será que não ficam envergonhados?! Um exemplo de tamanha honestidade deveria ser divulgado por todos os cantos.
ResponderExcluirMeu avozinho, que morreu há quatro anos, sempre contava causos envolvendo esse sr. Geraldo Pina. Acho que o deputado era o ídolo de vovô porque ele sempre falava com os olhinhos brilhando. Achei boa esta postagem, pena que vovô não está mais vivo para ler ela.
ResponderExcluirDr. Geraldo, homem íntegro, político dedicado, amigo leal.
ResponderExcluirEstou escrevendo um artigo sobre personalidades de Pirenópolis e vou usar esta biografia, citando a fonte. Ok?!
ResponderExcluirPrecisamos mesmo relembrar os "Homens" que ajudaram a preservar a cultura e a tradição Pirenopolina. Mas gostaria de fazer um observação:
ResponderExcluirNa frase
"Em 3.10.1962, Geraldo é eleito deputado federal por Goiás, pelo Partido ARENA"
existe um erro pois em 1962 não existia o Psrtido Arena, criado pelo governo militar após o golpe de 1964
Geraldo de Pina realmente foi um grande homem, pirenopolino de valor. Honrou seu nome "Pina" e seu povo: Pirenopolinos e Goianos. Por causa de sua trajetória de luta, sempre em prol dos menos favorecidos e da melhoria da qualidade de vida das pessoas, é que ele é sempre lembrado por seus concidadãos. A sua história é contada de "boca em boca". Existe homenagem melhor do que essa, ser lembrado até mesmo por pessoas que ainda não haviam nascidas quando do desencarne do doutor Geraldo de Pina? Por tudo isso, discordo do comentário do senhor Belmiro S. P. Nunes quando ele diz: (...) "mas que acabou esquecido pelos pirenopolinos. Não fosse o senador Marconi Perillo, autor da ideia de batizar a estrada que liga Pirenópolis ao trevo de Planalmira de Geraldo de Pina, e nenhuma citação teria de seu nome". Pois, muito antes da justa homenagem prestada pelo então governador de Goiás, Marconi Perillo, o doutor Duílio Pompêo de Pina - outro pirenopolino ardoroso -, por ocasião do lançamento de seu empreendimento imbiliário denominado "Jardim Alto da Boa Vista", em Pirenópolis, já havia homenageado o doutor Geraldo de Pina, colocando o nome deste em uma praça.
ResponderExcluirParabéns para vc que publicou esta entrevista.Atrás dela possomostrar para meus filhos a história da minha cidade e da minha família Pina e Siqueira-Jaime. Parabéns
ResponderExcluirPrimo querido.Ao ler a história do Tio Geraldo, tive lembrança imediata de quando era criança, e ele me botava em seu colo, contando piadas, e sorria com um sorriso tão largo que me recordo como se fosse hoje.Eu o conheci até meus 6 anos, mas sei de toda sua história e trajetória política. Homens assim devem ser lembrados sempre, a família PINA tem uma trajetória de vida muito bonita e honrosa. Bem dizia meu avô Bidoro, o "MELHOR PREFEITO DE PIRENÓPOLIS SE CHAMAVA LULU DE PINA E O MELHOR DEPUTADO GERALDO DE PINA".Obrigada primo, por mais uma vez expor a beleza da família PINA.BEIJOS
ResponderExcluirAs biografias são canais para ligar o passado ao presente e não deixar que pessoas especiais desapareçam.
ResponderExcluirNo especial exemplo do biografado Geraldo de Pina, seu exemplo faz muita falta neste país de tanta corrupção nos dias atuais.
Parabéns pela iniciativa.
Meu pai me disse que Geraldo de Pina foi o homem mais íntegro que ele conheceu. Por isso fiquei curiosa em ler esta biografia. Vou imprimir e mostrar para ele. Obrigado por escrever sobre pessoas e personalidades de Pirenópolis.
ResponderExcluirDr. Geraldo foi o único político honesto que eu conheci.
ResponderExcluirPessoa de renome, chique, de boa procedência, família respeitada em Goiás, Dr. Geraldo de Pina é sinônimo de honestidade e excelência na gestão da coisa pública.
ResponderExcluirQue saudades tenho desse tempo de homens valorosos...!
O slogan de meu pai era: "Ele falou, pode escrever". Prometeu levar luz elétrica a Pirenópolis e cumpriu. Honrou a sua palavra. Ficou 2 mandatos como parlamentar, exerveu vários cargos públicos e nunca se enriqueceu um centavo só. Pelo contrário. Tirava do próprio bolso ora durante a sua campanha política ora como cidadão. Dinheiro nunca foi sua ambição. Se realmente fosse teria sido um homem extremamente rico pois - como parlamentar e depois empresário dono da Agroenge- chegou em Brasília em 1957 e faleceu em 1988 deixando apenas um apartamento quarto e sala e uma chácara. Realmente um homem de muita integridade.
ExcluirO último sonho de meu pai era ser prefeito de Pirenópolis. Infelizmente Deus não lhe permitiu tal façanha. Agora, seu irmão mais novo e meu tio Mauro de Pina, está no páreo. Que Deus o abençoe nesta empreitada tão distinta!
ResponderExcluirMeu pai fala que não nascem mais homens valorosos como Dr. Geraldo de Pina.
ResponderExcluirNão há o que falar mal do Dr. Geraldo de Pina, homem que deixou saudades por todo lugar onde passou. É um exemplo para os políticos da atualidade, que perdem seus mandatos envolvidos em falcatruas de todos os calibres.
ResponderExcluirEsse homem faz muita falta lá em Brasília!
ResponderExcluirÉ de políticos assim, honestos e eficientes, que o Brasil precisa na atualidade. Esse homem tinha que ter seu exemplo mais difundido, para que todo mundo pudesse admirá-lo.
ResponderExcluirTive a honra de ter conhecido o Dr. geraldo de Pina quando ele montou o escritório da Cia City de São Paulo em Anápolis para criação e venda do loteamento Anápolis City.Ele era um homem de visão muito avanda para sua época.Era honesto e trabalhador.Eu na época era publicitário e captei através dele anuncios do empreendimento Anápolis City.Ele recebia bem a todos que o procuravam,O escritório ficava alé na Praça Bom Jesus onde depois funcionou a Somar equipamentos para escritório.lembro também do Antonio.Fumava muito.Todos eram homens honrados.Parabéns pela mate´ria da familia Pina.Castro Alves-Publicitário
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