Na casa da foto morou por muitas décadas o maestro Joaquim Propício de Pina (Mestre Propício), avô de meu avô José. Ali também funcionou a sede da Banda de Música Fênix.
Depois da morte de Propício e de dona Lalá (sua esposa) a casa ficou para Agostinho de Pina, filho do casal. E foi na época de tio Agostinho que moramos ali. Ele cedeu a casa para meus pais morarem e portanto eu passei toda minha infância nesse lugar.
Quando morei no velho casarão ele era como na fotografia. Ao fundo ainda se veem os históricos cajueiros que o próprio Propício plantou. Essas árvores foram criminosamente derrubadas por uma pessoa de fora que comprou a casa e não gostava de plantas. Lembro-me também que o quintal era imenso e se extendia até o local onde hoje está o Bando do Brasil. Dentro desse quintal havia divisórias feitas de muros de adobes.
Recordo-me inclusive que existia ali um quarto onde as crianças não entravam. É que ali estavam guardados os pertences do dr. João Conceição de Pina (06/12/1905 - 09/11/1933), filho de Propício, médico, que faleceu na casa de tuberculose. Por isso os objetos dele ficaram isolados por décadas - medo de contaminação.
No princípio da década de 1980 nós mudamos do velho casarão e não sei que fim levou o acervo do médico. Lembro-me que entre seus pertences havia uma biblioteca, quadros, roupas, cartola, bengala. Tinha também muita coisa de Propício.
De qualquer forma, nunca esqueci a casa da minha infância.
Recordo-me inclusive que existia ali um quarto onde as crianças não entravam. É que ali estavam guardados os pertences do dr. João Conceição de Pina (06/12/1905 - 09/11/1933), filho de Propício, médico, que faleceu na casa de tuberculose. Por isso os objetos dele ficaram isolados por décadas - medo de contaminação.
No princípio da década de 1980 nós mudamos do velho casarão e não sei que fim levou o acervo do médico. Lembro-me que entre seus pertences havia uma biblioteca, quadros, roupas, cartola, bengala. Tinha também muita coisa de Propício.
De qualquer forma, nunca esqueci a casa da minha infância.
Adriano Curado
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