Uma belíssima imagem que nunca mais vou esquecer: o cortejo do Imperador da Festa do Divino, Pompeu Christóvam de Pina. Há muitos anos ele esperava ser sorteado para a função, mas somente agora foi contemplado com tão grande honraria. O trajeto do cortejo imperial que o levou de sua casa até a igreja Matriz não foi longo, mas para ele, já idoso e doente, certamente que se desdobrou numa eternidade. Descansando em uma cadeira de rodas de vez em quando, não desanimou, guardou as forças para terminar a ladeira do Rosário de pé, imponente e nobre como convém a um soberano. Então, de cabeça erguida, adentrou pelo velho templo e foi aplaudido. Sua missão estava cumprida com esmero e zelo.
Adriano Curado
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