SÉRIE
BIOGRAFIAS
AMÁLIA
ROSA DE SÁ E PINA
Amália
Rosa de Sá e Pina (Pirenópolis 30/03/1944 – 11.8.2012) foi
professora, assistente social, servidora do Poder Judiciário e
praticante das artes culinárias.
Amália
nasceu na fazenda de seu pai, no Município de Pirenópolis, que hoje
pertence à família de Jorge Gonçalves. Era filha de Aguinaldo de
Sá (Fiúco) e Ana Benedita Carvalho de Sá. Perdeu a mãe muito
cedo, quando tinha apenas cinco anos de idade. Seu pai casou-se
novamente com Djanira de Sá, que foi quem a criou como uma segunda
mãe, com dedicação e zelo.
Aos
18 anos mudou-se para a cidade de Pirenópolis e foi estudar no
Colégio das Freiras, onde formou-se no Magistério e lecionou por um
longo período.
Casamento
de Sérgio e Amália, em 19.2.1972.
Da
esquerda para a direita:
Aloísio, Marieta, Sérgio, Amália,
Aguinaldo e Djanira.
|
Casou-se
em 19.02.1972 com o músico Sérgio Pompêo de Pina, filho de Aloísio
Pompêo de Pina e Marieta Afonso de Pina, e mudou-se para Goiânia,
onde deu à luz Mariana Aparecida de Pina e ao artista plástico
Sérgio Pompêo de Pina Júnior.
Graduou-se
em Serviço social (UCG) e trabalhou muitos anos no Juizado de
Menores, exercendo o papel de assistente social.
Com o esposo e filhos |
Em
1985 retornou à Pirenópolis e exerceu o cargo no Cartório do
Crime. Aposentou-se em 1996. A partir de então, passou a cultivar
com maestria a arte culinária, confeccionando deliciosos licores,
doces e quitandas.
Faleceu
em 11.08.2012 por insuficiência cardíaca. Já infartara em 1997,
quando recebera três pontes de safena.
No
exercício de suas atividades no Cartório do Crime, Amália foi
exemplo de honestidade e competência. Sabia exercer com dedicação
as tarefas que lhe eram conferidas, sem jamais receber qualquer
repreenda. Tinha paciência com a burocracia judiciária, e atendia
educadamente partes e advogados no balcão da escrivania, o que é
raro hoje em dia.
É
importante exaltá-la, pois o país vive tempos difíceis, onde
estamos à cata de bons exemplos de competência e honestidade.
Infelizmente, o homem público de hoje se esquece de suas obrigações
e deixa para segundo plano o bem-estar coletivo.
Com o esposo, filhos e neto |
Eu
gostava muito de dona Amália. Tivemos uma longa convivência no
Cartório do Crime, o escrivão era o Paulo Henrique Pompêo de Pina
(o Garça). Eu era advogado e ela me atendia com prioridade sobre os
demais. Mas antes contava um caso engraçado. Ninguém ficava triste
perto dela, uma pessoa contagiante.
Com o filho Sérgio |
Era
uma pessoa de contagiante alegria, amiga de todos na cidade de
Pirenópolis. Ao falecer, deixou entristecidos seus conterrâneos.
Adriano
César Curado
Fonte:
JAYME, Jarbas. Famílias Pirenopolinas, Vol. I, Goiânia: Editora UFG, 1971.
Baseado
no texto escrito pelo artista plástico Sérgio Pompêo de Pina
Júnior e gentilmente cedido para esta publicação.
Minhas
próprias recordações.
As
fotos pertencem à família Pompêo de Pina e estão publicadas com
autorização.
* * *
Tenho ótimas lembrancás da Amália,divertida e tivemos grandes momentos de alegria.
ResponderExcluirimplesmente maravilhosa e sempre nos dava muito atenção. Inesquecível para todos nós. Foi uma guerreira quando estava estudando em Aparecida de Goiânia vinha passar as tardes com minha mãe Dezinha aqui em casa no Setor leste Universitário.
ResponderExcluirSimplesmente maravilhosa e sempre nos dava muito atenção. Inesquecível para todos nós. Foi uma guerreira quando estava estudando em Aparecida de Goiânia vinha passar as tardes com minha mãe Dezinha aqui em casa no Setor leste Universitário.
ResponderExcluirLindo, emocionante! Ler essas palavras revigora o coração, mostra o quanto ela foi e é especial nas nossas vidas. Muitas saudades!
ResponderExcluirAdriano, meus parabéns pela iniciativa das biografias! Feliz é a cidade com tantos vultos a serem sempre lembrados (e mais feliz ainda por um filho que demonstra, desse modo, seu amor à terrra!).
ResponderExcluirEra uma pessoa maravilhosa e que deixou saudades em todos seus amigos. Parabéns pela iniciativa da biografia, escritor.
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