terça-feira, 17 de maio de 2011

A Festa do Divino vem aí!

Rei Mouro José Abadia de Pina, em 1967
     A Festa do Divino de Pirenópolis tem seu ponto máximo no Domingo do Divino, que sempre acontece 50 dias após a Páscoa, na chamada Festa de Pentecostes. A importância dessa festa está na mobilização da cidade como um todo. A população participa, tal qual seus antepassados no século 19.

      Não se trata de festejo da elite, mas de uma manifestação que envolve o povo e para ele se volta. Muita gente põe a mão na massa - as confeiteiras que cuidam das verônicas e alfenis; os artesãos que confeccionam máscaras feitas de papelão e grude; as costureiras que bordam as roupas dos cavaleiros e os enfeites dos cavalos.

      Foi essa cumplicidade entre o festeiro e o povo que culminou no registro da Festa do Divino de Pirenópolis no Livro das Celebrações, através do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 15.04.2010.

by Adriano César Curado


6 comentários:

  1. Êta saudade!!! Luís Eduardo

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  2. Suedir Pereira dos Reis18 de maio de 2011 às 09:26

    Época boa deve ter sido essa, com os velhos cavaleiros de cavalhada lá no campo, antes de levantarem aquelas estruturas horríveis de concreto. Parabéns por trazer o antigo à realidade, de forma tão sutil.

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  3. esse rei dava o que falar...!

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  4. Cintia da Veiga Velasques19 de maio de 2011 às 14:19

    Prezado escritor Adriano César Curado, adorei a fotografia antiga. Ela conta como eram as Cavalhadas de Pirenópolis antigamente.

    Percebe-se como é rica essa imagem, uma verdadeira janela para o passado, como se o tempo não existisse e pudéssemos flagrar um fragmento da história goiana.

    Primeiramente, a fotografia é colorida, fato raro na década de 1960. Ainda que as definições de cores da época fossem poucas, creio que cinco, temos uma noção do panorama cênico. Acredito que a foto provenha do velho monóculo.

    Depois, note nos camarotes de madeira, feitos artesanalmente com varas e panos coloridos. Nada que lembre o horroroso Cavalhódromo que construíram por lá e que querem nos convencer que é sublime obra. É feio sim, nem deveria existir – pronto, já disse!

    Por fim, a assistência em pé observa, educadamente, à performance do artista que vai tentar tirar a argolinha. Aliás, até a argolinha dá para ver, dependurada no arco, em contraste com o céu azul. O céu é dos cristãos, mas o chão vermelho é dos mouros??!!

    Parabéns pela postagem. Se não fosse você, não conheceríamos essa sutil cena já passada, que o tempo apagou da memória daqueles que a presenciaram.

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  5. Ai que saudades de comer farofa no campo misturada com poeira!

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  6. Samuel Henrique dos Santos23 de maio de 2011 às 09:03

    Rapaz, esse sua postagem me deu um aperto aqui no peito, uma vontade matadeira de entrar dentro dessa fotografia e cair lá na década de 1960, quando o mundo era bem melhor e não havia tantas regras tolas e bobagens oficiais a serem obedecidas!!!!

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