segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Entardecer

Ao entardecer as candeias se acendem e dão um charme especial nestas ruas centenárias.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Meia Ponte

Manoel Rodrigues Tomar foi quem teve a iniciativa de iniciar um povoado nas minas de ouro recém descobertas em 7 de outubro de 1727. 

Para atravessar o rio de uma margem à outra foi construída uma ponte com duas vigas de madeira. Durante a cheia uma dessas vigas rodou e o lugar passou a ser chamado de Meia Ponte, hoje cidade de Pirenópolis. 

Esse quadro de @maravelvetart conta um pouco do início do arraial, com os escravizados girando bateria no rio das Almas à procura de ouro.

Sob nova perspectiva

Tem vezes que é preciso inovar no enquadramento da foto e mostrar a paisagem sobre nova perspectiva. Daí aquele cenário de sempre se sobressai e salta aos olhos.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Muro velho

Muro velho de adobe cheirando terra molhada, salpicado de musgos e roído pela passagem do tempo! Vai desabando aos poucos, derretido pelas chuvas ou assoprado pelo vento, mostrando o quintal que antes ninguém via.

domingo, 22 de dezembro de 2024

Cavalhadas em Goiânia

Nessa fotografia o cavaleiro em destaque é meu saudoso avô José de Pina (Zé Lulu) participando da encenação das cavalhadas de Pirenópolis no Batismo Cultural de Goiânia em 5 de junho de 1942. 

Ele tinha 19 anos e fez parte da maior delegação presente: banda de música, 24 cavaleiros e 24 pegadores de lança, mulheres para ajudar nas vestimentas e enfeites, tratadores de cavalos etc. Durante três dias as cavalhadas foram encenadas e fizeram sucesso.

Dia feliz


Com flores, cores, sabores e odores o dia da gente fica temperado de alegria. 

Divulgação do patrimônio histórico

Gostei dessa iniciativa da gestão municipal de divulgação do nosso patrimônio histórico. Quem desejar conhecer mais do prédio pode ler um resumo em texto ou ainda acessar pelo celular um código QRCODE. Isso é importantíssimo porque o turista às vezes fica perdido sem saber onde buscar informações culturais.

sábado, 21 de dezembro de 2024

300 anos de história

Estão se aproximando as comemorações dos 300 anos de nossa amada Pirenópolis. Fundada em 7 de outubro de 1727 com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, atravessou esses três séculos com muitas histórias para contar. E estou preparando um livro comemorativo sobre essa longa caminhada.
Adriano Curado 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Exposição no Iphan


A abertura da exposição no Iphan das obras de arte de @maravelvetart e @ionara.novais em Pirenópolis foi um sucesso. Obrigado ao senhor prefeito (@nivaldomelopiri) e ao @luisedubf pela presença, bem como ao senhor Secretário de Turismo @sergiorady, que não pôde comparecer mas enviou uma equipe para representá-lo. Agradeço também ao @iphangovbr por seder o escritório local para abrigar a exposição e à @seforaeufrasia pela simpatia e boa vontade. Vocês fazem valer a pena lutar pela cultura. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

domingo, 15 de dezembro de 2024

Hipnose de paisagem.

Depois do temporal que lavou a inteira alma de Meia Ponte, desponta esplendorosa a paisagem de cartão postal, o encantamento hipnotizante de inspiração imortal. 

Muro velho de adobe

O muro velho de adobe, coberto de telhas de barro tinha a simples função de cercar o quintal mas acabou virando viveiro e abrigando em seu corpo a natureza plena.

sábado, 14 de dezembro de 2024

Livro novo publicado

Estou muito alegra porque fecho este ano de 2024 com livro novo publicado. Desta vez não são as histórias sertanejavas ou os poemas românticos de sempre. 

Agora é um texto científico sobre a trajetória de nossa querida Pirenópolis. Nele eu conto como chegamos à forma de receber o turista atualmente, mas começo lá no passado, no tempo das hospedarias e pousos para tropeiros. 

O título do livro é: Inter(ações): Cidades, Sistema, Habitar e Meio Ambiente na Realidade do Cerrado. O capítulo que escrevi tem o seguinte título: Turismo em Pirenópolis, Goiás, da Hospedaria ao Complexo turístico Imobiliário, e foi composto em parceria com meu orientador no Mestrado, professor Jean Carlos Vieira Santos.

Quem se interessar na obra poderá baixá-la gratuitamente no endereço: https://portaldelivros.ufg.br/index.php/cegrafufg/catalog/book/619 

Adriano Curado 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

O vendedor de balão

Essa tela é uma interpretação artística do casarão que foi do saudoso dr. Wilno de Pina, afamado dentista e membro da nossa @aplam.academia. 

O Luiz do Louro é o vendedor de balão e acabou de presentear a criança, que está saltitante de alegria. Hoje a bela casa pertence ao @paollosagerah1, neto do dr. Wilno, que a restaurou com esmero e requinte. 

A tela está atualmente exposta no salão nobre da Assembleia Legislativa de Goiás e, a partir de 20 de dezembro, comporá a exposição no Iphan em Pirenópolis. 

A tradição do presépio

A tradição de montar presépios por aqui vem de muito tempo e vai passando de uma geração a outra. Uns têm peças caras e sofisticadas, já outros se arranjam como podem na simplicidade do cotidiano. 

Meu saudoso amigo José Sisenando Jayme contava que, no Natal, se pintava a fachada das casas e as calçadas eram capinadas. E dentro sempre havia a representação do nascimento de Jesus. 

Tinha presépios chiques, como o de dona Sinhá de Félix, de Sinhazinha de coronel Luiz Augusto, de dona Sinhá de Quim Gomes, de dona Lalá de Propício, Chico de Sá, Cristóvam de Oliveira. Destacava um presépio de Odilon de Pina com um monjolinho trabalhando o tempo todo, jogando água pelo calabouço.

E havia o presépio das pessoas pobres como Luzia, mãe de Hermano da Conceição. Ele fez um ranchinho de palha e dentro pôs o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José e, de bicho, apenas um jumentinho, feitos de madeira talhada a canivete. E completava o vazio que sobrava com um arrozal (semeado de véspera) plantado em caixotes de marmelada.

sábado, 7 de dezembro de 2024

Trégua no aguaceiro

Manhã de sol na terra dos Pireneus, trégua no aguaceiro para secar roupa e atualizar as fofocas. Daqui a pouco chegam os turistas apaixonados por esse cenário todo. E de ciclo em ciclo a velha cidade já beira 300 anos.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Simplicidade

Na casinha simples de paredes de adobe, moradia de caboclos, palacete sertanejo, reina a paz e a alegria na fonte dos desejos. Da soleira para dentro tem cafezinho fumegante no fogão a lenha e linguiça frita naquele prato esmaltado. Bem na sala da janela que emoldura o sol poente, o compadre afina a viola com som estridente. Mas se inquiete não, que ainda é cedo, vamos debulhar uma prosa, não tenha medo. E então você gosta de simplicidade?

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Caminhão no centro histórico

Eu continuo na minha cruzada solitária pelo fim do tráfego de veículos pesados no centro histórico de Pirenópolis. Esse aí adentrou pela rua Nova e ao perceber que não caberia nem na rua Santa Cruz e nem no beco que sai na rua Direita foi forçado a retornar. Na manobra tocou no monumento e por muito pouco não bateu naquele veículo estacionado. Um dia minhas súplicas serão ouvidas. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Tela emblemática

Este é um quadro emblemático da artista plástica Mara Velvet. O seu título é Das Caravelas às Cavalhadas. Ele conta a história de Goiás com riqueza de detalhes impressionantes. No topo do quadro vê-se a chegada do colonizador europeu, que encontra na praia as ocas dos nativos da terra. Em seguida nota-se a floresta ainda preservada com revoadas de pássaros. O mar se transforma numa cachoeira imensa, que divide a cena ao meio e avança o tempo para desaguar na cidade de Pirenópolis. Estão representados aí o casario colonial, os folguedos profanos e religiosos e, propositalmente, duas igrejas se fitam: uma é a engalanada Matriz e a outra, mais simples e com menos detalhes, a do Rosário dos Pretos. Sobre a Ponte do Carmo, que risca a tela na horizontal e forma uma cruz com a cachoeira, estão os escravizados africanos que garimpam na água do rio das Almas. É uma tela de proporções imensas (110x80cm) e pode ser inclusive tema de dissertações dos estudiosos de nossa cultura. Eu considero uma evolução significativa na carreira da artista, que não está engessada num estilo ou tema. A pintura remete ao naif (arte espontânea) e as pinceladas demonstram segurança nos traços.

Doce de figo

Hoje tem doce de figo fervendo no tacho de cobre e o cheiro remete aos distantes sonhos da infância. Crepita na lenha um calor aconchegante enquanto o toró da chuva derrama lá fora as lágrimas da natureza. Não tarda e daqui a pouco a meninada vem abeirar com colher de pau na mão: tem que esperar esfriar senão dá dor de barriga, praga! Amanhã o doce estará numa compoteira adornada à espera de ilustres visitas. Enquanto isso, mexe o tacho senão queima!

domingo, 17 de novembro de 2024

O bairrista

O que é um bairrista? É aquele que devota uma atenção especial por sua cidade. Tem quem ache o termo pejorativo. Por até ser. Mas eu me rotulo como bairrista sim. E como não ser diante de cenários como esse?

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

O Casarão e o Fusca

O casarão e o Fusca já foram tema de muitas telas espetaculares, inclusive de @maravelvetart. Há uma espécie de parceria entre os dois, quem sabe por conta da história que os envolve,  ou talvez pelo envolvimento do romantismo na composição da cena... Enfim, os dois parecem enamorados de mãos dadas ao derramar de prata da luz do luar.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Chuvarada

Final de ano com fartura de chuva como há muito não se via. A Matriz quase que sumiu no esfumaçado do aguaceiro, mas os morros não são mais vistos. Que se encham as nascentes para encorpar rios e corgos! 

sábado, 9 de novembro de 2024

A onça mascarada

A apresentação das cavalhadas veio com o colonizador português no século XVIII, encenando as batalhas entre muçulmanos e cristãos pela Península Ibérica. Trata-se de um grande teatro a céu aberto, com cavalos, armas e enredo empolgante. 

E mesclados nos três dias da encenação das cavalhadas estão os mascarados. São pessoas que se fantasiam de temas variados, quase sempre usando máscaras de bois. Raramente aparecem outros animais, a exemplo da onça. 

Escrevi tudo isso para dizer o quanto eu fiquei encantado com essa pintura do mascarado onça de @maravelvetart. A tela captou toda a essência de três séculos de tradição.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Veículos pesados no centro histórico

Deus há de me dar vida e saúde para me alegrar no dia em que o centro histórico de minha amada cidade estará livre do trânsito de veículos pesados! 

Eles abalam a estrutura dos casarões, afastam as telhas coloniais e complicam o trânsito de uma movimentada cidade turística como a nossa. 

Antes havia na avenida principal tocos que limitavam a bitola desses veículos e nada além de caminhonetes passavam, mas eles foram retirados infelizmente. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Quintal de fartura

Os quintais de nossa amada cidade infelizmente estão acabando. Por ser uma cidade turística, os espaços estão supervalorizados e seus habitantes caem na tentação de pôr abaixo as árvores frutíferas e fazer estacionamento, chalés etc. Mas aqui em casa há um paraíso dos passarinhos e colhemos os frutos da preservação. Nesta época tem fartura de manga, caju e jabuticaba.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Parabéns Pirenópolis: 297 anos

Através deste quadro da artista plástica @maravelvetart eu que parabenizar a cidade de Pirenópolis pelos seus 297 anos de fundação. E por que essa imagem? Porque nela estão retratados os indígenas que são os primeiros habitantes desta terra. Nossa cidade foi edificada pelas três raças: os portugueses que para cá vieram com suas famílias, os escravizados de origem africana e os indígenas que originaram os mamelucos que aqui garimparam na época do ouro.

sábado, 28 de setembro de 2024

O obra do infinito

É no cair da tarde que o Criador revela seu talento com tintas. E não poupa pinceladas harmônicas de impecável perspectiva. Ao final, antes de assinar a tela, convoca uma orquestra de pássaros para entoarem a sinfonia do infinito. Pronto: a obra prima está finalizada e logo o borrão da noite apagará tudo.

domingo, 22 de setembro de 2024

A caminho da fazenda velha

Pela longa estrada da vida seguem as mulher em seus afazeres. E certamente que vão em animada prosa contando os sonhos, as decepções ou talvez apenas simples acontecimentos do cotidiano. Passam debaixo da chuva de ouro dos ipês floridos e então recebem as bênçãos do universo. Seguem as mulheres cumprindo seu destino.

Trabalho artístico de @maravelvetart intitulada: A Caminho da Velha Fazenda.
Tinta acrílica sobre tela.
Metragem: 50x80
Valor: R$750,00

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

O casarão

Esse lindo e charmoso casarão aí da foto tem muitas histórias. Ele foi de Quim Pereirinha, que depois o doou para a filha Sinhá, que por sua vez casou com o Major Félix Jayme e ali o casal iniciou uma grande descendência. 

Eu me lembro de José Alexandre Afonso (Zé Barbeiro) residindo ali com dona Laís, em uma metade dela, e o Dr. Fernando na outra. No gabinete dentário do Dr. Fernando passei momentos pavorosos da minha infância, não por culpa dele (um grande dentista) mas devido aos medos de infância.

Hoje o casarão pertence à minha amiga @laisdoamaralafonso e está novinho outra vez. Um belo exemplo de preservação do patrimônio histórico em plena rua Direita.

domingo, 25 de agosto de 2024

Pão de queijo

Tive uma infância muito boa. As férias escolares eram enormes e mal terminavam as aulas eu corria para a fazenda do meu avô Zé Lulu. Lá tinha muito espaço e um universo enorme a ser explorado. Com cinco anos eu possuía meu próprio cavalo e labutava tangendo gado no adjutório ao vovô. Mas quando chovia, e naquele tempo chuva era mato, então a gente ficava confinado em casa. Ainda bem que era um casarão enorme, assoalhado de cedro, com janelões que deixava a luz entrar e bagunçar a imaginação da gente. Como demorava semanas para a estiagem chegar, a solução era lavar a roupa e pôr para secar em cima do fogão a lenha, ao lado das linguiças defumadas e dos queijos curados. Meu avô então ria e dizia: “menino, você está cheirando pão de queijo”.

sábado, 10 de agosto de 2024

A igreja dos Pretos


Quando o português Manoel Rodrigues Tomar chegou por aqui em 1727 e descobriu ouro no rio das Almas, mandou vir uma multidão de mamelucos paulistas e escravizados africanos para garimpar. Logo construíram ranchos e depois casarões. O tempo escoou e nasceu uma cidade chamada Meia Ponte, com um belo templo apelidado de Matriz. Ali os escravizados e descendentes não podiam entrar, e então eles se uniram e construíram uma capela no lado oposto, mas com a fachada voltada em desafio para a Matriz. Era a igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que hoje não mais está lá.  
Esta obra da artista plástica Mara Velvet retrata tudo isso: o azul remete aos azulejos portugueses e a igreja dos Pretos se sobressai ao final da rua do Rosário. Quando se conta a história, a tela é vista com outros olhos.

domingo, 21 de julho de 2024

Nasce uma cidade

Era lá pelos idos de 1727 quando um grupo de portugueses descobriu um brilho dourado incomum na água de um rio e mandou trazer um exército de garimpeiros mamelucos de São Paulo. Logo o garimpo se firmou, o lugar se tornou muito movimentado e era preciso trocar os ranchos por casas mais sólidas. Vieram famílias inteiras com suas mudanças e o ouro trouxe abundância e barulho enquanto durou. Assim nasceu Pirenópolis e seu casario colonial.

Arte Mara Velvet 

domingo, 23 de junho de 2024

A coração sob espadas

Essa é uma cerimônia extinta da Festa do Divino. Acontecia no domingo à noite. O Imperador era sorteado mais cedo e após as cavalhadas os cavaleiros mouros e cristãos se perfilavam na Matriz e desembaiavam as espadas. Então o festeiro daquele ano passava por debaixo das lâminas com a coroa na cabeça e o padre o destituia do cargo e coroava o do ano seguinte. 

Na foto, de vermelho, está Zé Lulu como rei mouro e Fiíco da Babilônia como seu embaixador. De azul, Lalau como rei cristão e Dito Zafá, seu embaixador.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

O tempo

Fico de cá assuntando essas ruas antigas de pedras desgastadas pelo passar do tempo, riscadas pelos cascos das montarias,  cavalos e mulas conduzindo sonhos, acariciadas pelo vento da Serra dos Pireneus. Vejo esses casarões de mãos dadas, entrelaçados pelo destino e condenados a passar a eternidade juntos. Daí me vem a curiosidade de saber quantos seresteiros vagaram por ali nas noites enluaradas, violão da algibeira à cata da janela onde repousa sua amada. Quantos enredos de muitas histórias já foram encenados nas madrugadas da vida e a borracha do tempo deixou para sempre no anonimato!

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Procissão de Corpus Christi

Belos tapetes de flores na Procissão de Corpus Christi pela rua Direita em Pirenópolis. 

Foto: Nivaldo Click Fotos

sexta-feira, 17 de maio de 2024

A cidade está em festa

A cidade está em festa! Estouram no céu azulado da seca o pipoco dos fogos e as vidraças dos casarões tremem. Tem cavalhadas no campo e não demora para ver o povo subir em animada cantoria. O Imperador se prepara para o cortejo imperial e a banda ensaia pela derradeira vez. Cavaleiros e mascarados dividem o espaço nas ruas estreitas e à noite tem Pastorinhas no teatro. Enfim, a cidade está em festa!

terça-feira, 7 de maio de 2024

101 anos

Há exato um ano fizemos uma homenagem ao meu avô José de Pina (Zé Lulu) no dia do seu centenário. Ele interpretou por muitas décadas o rei mouro nas cavalhadas de Pirenópolis e então decidimos disponibilizar um espaço em nossa casa para expor seus pertences. Localizamos também os cavaleiros remanescentes de sua época e revivemos velhos causos de tempos idos. Foi muito gratificante. 

Saíram as folias

As folias saíram. Uma gira a zona urbana e a outra a zona rural. Muita cor, cantoria e fé. Ao final, os donativos arrecadados serão entregues ao Imperador. 

Foto: Conexão Piri 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Manhã de domingo

Adentra lentamente a luz do sol pela vidraça e sorrateiro vem  serpenteando em minha direção. Não me dou conta de suas intenções porque estou adormecido numa manhã de domingo. Mas ele é persistente e não desiste de sua pretensão. Então finalmente me alcança e sem a menor cerimônia derrama luz no meu rosto exposto. Abro os olhos meio perdido e ainda com os resquícios da serenata da madrugada. Fazer o quê? Vou lá na feira tomar suco de laranja com pastel.

domingo, 21 de abril de 2024

O Carmo

A velha igreja do Carmo, tão nostálgica e pequenina, para mim é a mais charmosa. Disseram os antigos que um minerador rico chamado Frota mandou construi-la para que sua família assistisse missa sem precisar ir até a Matriz. Hoje seu interior abriga um museu sacro.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Recontando histórias

Entremeio a muro velho de adobe, casarões caducando e o verde dos quintais, vamos contando e recontando a história deste poético lugar.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

As verônicas

Uma das atrações da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis está na culinária. No Domingo de Pentecostes o festeiro (Imperador) sai pelas ruas da cidade em animado cortejo e recebe a população em sua residência servindo as verônicas (@veronicas_pirenopolis) como essas das fotos. Elas são uma espécie de alfenim feito de açúcar, moldado em forma de alumínio e com gravuras de temas religiosos. É um mimo precioso e bonito.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Viva o agora

A paisagem nunca se repete porque o que vemos depende da luminosidade, dos contrastes e até do nosso humor. Por isso é que cada dia é um dia diferente e jamais teremos a repetição do hoje. Viva o agora sempre. Você ainda não tem o amanhã e o ontem já não importa mais.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

As crenças e a cultura

As manifestações culturais nessas cidades históricas e antigas sempre estiveram atreladas à religiosidade de alguma forma. No caso da Semana Santa há a banda de música que toca velhas composições, o coral que interpreta canções que despertam na gente emoções singulares e os próprios ritos da igreja Católica. Daqui a pouco chega a festa do Divino e aí há uma mescla maior de folguedos que nos remete a tradições que vêm de séculos. E em torno de tudo isso está um templo, uma crença ou um dogma que necessita ser seguido.

Empadão no Natal

Uma curiosidade interessante sobre nossa cidade é que o pirenopolino antigamente só comia empadão no Natal. Não se achava sequer para comprar fora dessa data. Foi a chegada do turismo que mudou isso porque daí abriram comércio que oferecia o ano todo. E o nosso é diferente, por exemplo, do empadão da Cidade de Goiás, que é servido com muito caldo e se come com colher.

terça-feira, 12 de março de 2024

A Janela

As janelas dizem muito das casas e do astral de seus habitantes. Detrás dessa aí certamente que habitam pessoas felizes, plenas e realizadas. E a felicidade não cabe nos limites de nós mesmos, precisa ser compartilhada, divulgada e expandinda.