sexta-feira, 14 de junho de 2024

O tempo

Fico de cá assuntando essas ruas antigas de pedras desgastadas pelo passar do tempo, riscadas pelos cascos das montarias,  cavalos e mulas conduzindo sonhos, acariciadas pelo vento da Serra dos Pireneus. Vejo esses casarões de mãos dadas, entrelaçados pelo destino e condenados a passar a eternidade juntos. Daí me vem a curiosidade de saber quantos seresteiros vagaram por ali nas noites enluaradas, violão da algibeira à cata da janela onde repousa sua amada. Quantos enredos de muitas histórias já foram encenados nas madrugadas da vida e a borracha do tempo deixou para sempre no anonimato!

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Adriano Curado