Destruída por um incêndio em 2002, a Matriz teve sua estrutura física reconstruída, mas os elementos artísticos não foram replicados. Isso sempre incomodou a população. Ver vazios os nichos onde antes estavam lindos altares dá mesmo uma grande tristeza.
Ocorre que há no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) uma interpretação de que não se refaz obras de artes. Se acabou, fica como está.
O ideal seria ouvir a população pirenopolina sobre refazer ou não os altares laterais da Matriz. Isso pode ser através de uma pesquisa ou então uma consulta popular oficializada.
Particularmente, sou a favor das réplicas. E cito como exemplo os belos monumentos da Europa que sofreram com bombardeios da Segunda Grande Guerra. Após o fim do conflito houve um trabalho intenso para reconstruir tudo, e agora esse locais são tidos como autênticos porque mais de meio século se foi e uma nova história foi escrita.
Adriano Curado
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