Lá vai o rio serpenteando entre as pedras e contornando em
voltas a vicissitudes da vida. Vai lá adiante no rumo do infinito, distantes
paragens que nem em sonhos advinha, e onde se elevará em leves gotículas para o
firmamento. E voltará um dia esse mesmo rio, porque retornar é preciso, na precipitação
de um temporal de almas. Continuará em todo tempo, enquanto tempo houver, a
vida, qual a roda viva de recomeços, até o dia em que não será preciso mais
recomeçar, porque já teremos finalmente alcançado (cansados) o infinito mar
oceano.
Adriano Curado
Modesta homenagem aos anjos de nossa cidade que recentemente retornaram para o Criador.
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