terça-feira, 8 de novembro de 2016

Coisas de Pirenópolis que só pirenopolino entende

Aqui na Terra dos Pireneus têm nuances que só os daqui compreendem. 

Um exemplo é a política partidária que não termina com a apuração das eleições. As pessoas continuam umas azedas com as outras, como se ainda fosse necessário escolher um partido. Isso gera até inimizades e conheço gente que atravessa a rua para não cumprimentar adversário político. Como pode?

Outro exemplo é a Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM), que assumi há três anos (dois do primeiro mandato e este que está pela metade). Só porque convidei o prefeito eleito para conhecer nossa entidade, tirei foto ao lado de dele e publiquei, tem meia dúzia de desocupados que acham de me criticar. Ora, faça-me o favor. 

Criticam também porque abri a APLAM para pessoas de outras cidades: aqui tem Acadêmico de Corumbá de Goiás e de Palmeiras, além do José Joaquim do Nascimento que reside em Jaraguá. Parece até que ainda vivemos no isolamento do século XIX: nada pode mudar, não mexam nisso ou naquilo, é proibido. Já aviso de antemão que vêm novos membros aí, e vamos homenagear o Distrito de Lagolândia, numa valorização de quem produz arte fora da sede do Município.

Não me desanima as mensagens que recebo com comentários negativos e palavras pouco construtivas, pois quem assim age é pessoa despreparada e que não tem nada a acrescentar. Se tivesse, faria parte da APLAM.

E tenho dito!

Adriano Curado


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